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25 janeiro 2021

Após esquerda, direita protesta contra Bolsonaro

 


Embora estivessem em lados opostos durante o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), esquerda e direita agora pedem a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Os grupos defendem o mesmo, mas seguem separados, pelo menos na hora de protestar. Depois da carreata de ontem da Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo —que apoiaram a petista em 2016—, hoje é a vez de o MBL (Movimento Brasil Livre) e o Vem Pra Rua organizarem suas manifestações.

O formato de protesto em carreatas foi escolhido para reduzir o risco de contágio da covid-19. Segundo o MBL, o grupo preferiu protestar no domingo porque o movimento é forte em São Paulo, com muitos comerciantes que trabalham sábado e preferem protestar aos domingos.

"Estelionato eleitoral, entregou o governo pro centrão, fez aliança com Toffoli, Aras, Kassio, abandonou pautas econômicas, abandonou o combate à corrupção e sabota o combate à pandemia", escreveu o MBL em uma rede social ao publicar um vídeo do protesto na avenida Paulista.

Em São Paulo, a concentração foi em frente ao estádio do Pacaembu, na zona oeste. O protesto também ocorre em outras cidades.

No Rio, o ato começou por volta das 10h30, na avenida as Américas e, às 10h, em frente ao Monumento Zumbi dos Palmares, no centro: os carros foram até a Praça da Bandeira antes de fazerem o caminho de volta.

Em Belo Horizonte, o ato foi marcado na Praça do Papa às 15h. Mais cedo, Poços de Caldas também protestou.

Em Cuiabá, a manifestação começou às 9h próximo à UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso). No mesmo horários, os carros saíram da avenida da Doca de Souza Franco, em Belém (PA).

No interior paulista, o ato foi convocado em São José dos Campos, no Parque Vicentina Aranha, a partir das 10h30.


22 janeiro 2021

Fim do auxílio emergencial deixa milhões em desespero

 Benefício que ajudou 68 milhões de brasileiros a sobreviver durante a pandemia termina sem que tenha sido definido esquema alternativo


O auxílio emergencial está chegando ao fim sem que o governo federal tenha conseguido tirar do papel o plano de criar um novo programa social.

Por isso, milhões de brasileiros que, hoje, dependem dos R$ 300 para sobreviver já estão sem saber como vão pagar as contas do próximo mês, visto que o desemprego continua elevado e o novo coronavírus ainda limita o trabalho de muitos informais.

Economistas já projetam, portanto, avanço da pobreza, aumento do desemprego e desaceleração do crescimento econômico brasileiro no início de 2021.

De acordo com o calendário de pagamentos da Caixa Econômica Federal, os depósitos do auxílio emergencial chegaram a quase 68 milhões de pessoas e se encerram no próximo dia 29.

Por isso, brasileiros como Wenne Rodrigues da Silva, 30 anos, já se dizem desamparados. “A gente vive desse pouco dinheiro que o governo fornece”, explica ela, que está desempregada e cuida sozinha de dois filhos pequenos. Moradora de Águas Lindas de Goiás, Wenne diz que está disposta a trabalhar com o que aparecer para sair dessa situação — “babá, cozinheira, auxiliar de cozinha, de tudo um pouco, eu faço” —, mas lembra que não está fácil achar um trabalho.

A situação é parecida na casa de Raquel Cardoso, 37. Moradora de Valparaíso, ela está desempregada e é mãe de cinco filhos, inclusive uma de recém-nascida. “Não sei o que vai ser, tenho um bebê para cuidar e não posso deixá-lo sozinha para trabalhar, pois até hoje eu o amamento. Esse dinheiro foi o que garantiu a compra de comida, pagamento de contas básicas e o mínimo que precisávamos para sobreviver”, lamenta. Ela torce para que o filho mais velho consiga alguns bicos para levar dinheiro, ainda que pouco e incerto, para casa. Mas admite: “É triste estar na minha situação e não saber o que fazer”.

Mesmo os trabalhadores informais, no entanto, têm se deparado com rendimentos insuficientes. A diarista Verônica Rodrigues, 42, por exemplo, diz que, hoje, só tem duas diárias garantidas. Por isso, estava contando com o auxílio emergencial para se manter. E, agora, não sabe como vai conseguir fazer a feira, pagar o aluguel, as contas de água e de luz da casa em que vive com a filha em Águas Lindas. “Quem trabalha de diarista, hoje, tem; amanhã, não tem”, conta.

Impasse na eleição da Mesa

 

Faltando apenas dez dias para a Câmara dos Deputados bater o martelo em cima do seu novo xerife, o PDT criou um impasse, deixando o modelo da votação sob suspense: acionou na justiça contestando a votação presencial ao invés de remota, decisão tomada pela Mesa Diretora diante do agravamento da pandemia do coronavírus no País.

A ação já está no Supremo Tribunal Federal com relator escolhido, o ministro Luís Roberto Barroso, através de sorteio. A eleição está marcada para o próximo dia 1. A Casa tem se reunido e votado projetos remotamente desde março de 2020 por causa da pandemia. Os deputados participam das atividades por meio de seus celulares. Foi a forma encontrada de continuar funcionando sem promover aglomerações que poderiam ajudar a espalhar o coronavírus.

Na ação, o PDT pede ao STF que conceda uma medida liminar que derrube a decisão da Mesa Diretora. A legenda quer um “sistema híbrido” de votação, com a possibilidade do voto remoto ou presencial. “Há a estimativa de 3.000 pessoas transitando na Câmara no dia da eleição, a aglomeração causa riscos devido à pandemia da covid-19. Com um modelo híbrido, deputados do grupo de risco podem votar pela internet. Quem quiser, poderia votar presencialmente”, alega a legenda na ação.

O sistema de voto remoto já foi usado em uma eleição na Câmara durante a pandemia. Quando o deputado Fábio Faria (PSD-RN) se tornou ministro das Comunicações, ficou vaga a 3ª Secretaria. Expedito Netto foi eleito a partir de votação à distância. Também foi eleito Paulão (PT-AL) como 4º suplente da Mesa. A votação, porém, foi por acordo. Diferentemente da eleição para presidente da Câmara, em que há forte disputa.

A decisão de voto presencial foi uma derrota para o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e uma vitória para Arthur Lira (PP-AL), candidato ao cargo. Lira se disse contra a possibilidade de votação remota. O deputado de Alagoas também afirmou que, se a votação fosse feita à distância, líderes partidários teriam a possibilidade de coagir o voto de deputados. Maia defendia que deputados do grupo de maior risco para covid-19 pudessem votar remotamente. “Vamos ter que trazer parlamentares de 27 Estados”, disse o deputado. “Eles vão trazer e levar o vírus para seus Estados”.

Céu iluminado – Nas redes sociais, a prefeita de Camaragibe, Nadegi Queiroz (Republicanos), comemorou, ontem, a destinação de uma emenda federal no valor de R$ 500 mil, presenteada pelo deputado Daniel Coelho (Cidadania), para a primeira etapa de iluminação no Parque de Aldeia, localizado no KM 10,5. Nunca vi luminárias tão caras. Devem ser banhadas a ouro, porque, segundo a prefeita gastadora, se refere apenas ao start do projeto. Com certeza deve iluminar o céu também!

Homens são detidos com carne de cavalo e jumento para vender

 

Quatro homens foram detidos pela Polícia Militar (PM) com 600 quilos de carne de cavalo e de jumento, em Passira, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a corporação, o material seria entregue no Mercado de Afogados, na Zona Oeste do Recife, para ser vendido aos consumidores como sendo carne de boi. As informações são do G1.

O caso ocorreu na noite de ontem, por volta das 22h50, e foi confirmado pela corporação hoje. Policiais da 6ª Companhia Independente de Policiamento faziam rondas no Sítio Poço do Pau, na zona rural de Passira, quando viram duas caminhonetes com quatro suspeitos.

Os policiais abordaram os homens e verificaram que havia 250 quilos de carne de cavalo e jumento em um carro e 350 quilos, no outro. O material, segundo a polícia, vinha de um abatedouro ilegal localizado no Sítio Poço do Pau.

Além disso, a carne estava sendo transportada sem as condições sanitárias necessárias. À polícia, os homens também disseram que combinavam as vendas por telefone, via WhatsApp.

Eles foram detidos em flagrante por crime contra as relações de consumo e levados à Delegacia de Plantão de Limoeiro, também no Agreste do estado. Os celulares foram encaminhados a perícia.

A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro) informou que a carne será incinerada no Matadouro Regional de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata.

Operação da PF mira quadrilha especializada em fraudes previdenciárias; prejuízo chega a R$ 700 mil

 


Uma organização criminosa apontada como especializada em fraudes previdenciárias pela Polícia Federal é o alvo da Operação Promus, deflagrada na manhã desta sexta-feira (22). O prejuízo estimado ao sistema previdenciário é de R$ 700 mil.


Segundo a polícia, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Recife e em Moreno, na Região Metropolitana.

A polícia indica que o grupo investigado atuava em benefícios de aposentadoria por tempo de contribuição a partir de complementação de período contributivo mediante recolhimentos na categoria de empregado doméstico, sem a devida comprovação da atividade.
 



A ação contou com apoio da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, e Ministério Público Federal. 

Segundo a Polícia Federal, a fraude foi identificada a partir da análise de 10 processos concessórios de aposentadoria por tempo de contribuição oriundos da agência de Previdência Social de Paulista, na Região Metropolitana do Recife.

Material desses processos já havia sido apreendido em operação da PF deflagrada em 2018.  “O prejuízo estimado em decorrência do pagamento indevido de 10 (dez) benefícios foi de aproximadamente R$ 700 mi, e uma economia em pagamentos futuros na ordem de R$ 3 milhões de reais”, detalhou a polícia.

Quatro dos benefícios continuariam sendo pagos, segundo a polícia, e os outros seis foram bloqueados anteriormente por ação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

“No decorrer da análise foram identificados mais de 260 processos de aposentadorias por tempo de contribuição, nas mesmas condições, que serão encaminhados ao INSS para providências ao seu cargo, o que possivelmente elevará o montante do prejuízo futuro”, acrescentou a Polícia Federal.

Salariômetro: reajuste salarial ficou abaixo da inflação em dezembro

 

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Em dezembro, o reajuste salarial no Brasil ficou abaixo da inflação (-0,9%). É o que revela o boletim Salariômetro, divulgado hoje (22) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O Salariômetro analisa os resultados de 40 negociações salariais, que são coletados no portal Medidor, do Ministério da Economia.

O reajuste mediano negociado foi de 4,3% em dezembro, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no acumulado de 12 meses, ficou em 5,2%. O piso salarial mediano [que corrige discrepâncias] negociado foi de R$ 1.333 em dezembro, enquanto o piso médio foi de R$ 1.442.

“Em dezembro, tivemos um repique muito forte da inflação. E a inflação, na mesa de negociação, é medida pelo INPC. Como no final do ano tivemos um aumento muito grande, principalmente na alimentação, isso refletiu no custo de vida dessas famílias e o INPC mostrou isso”, disse Hélio Zylberstajn, professor da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do Projeto Salariômetro, em entrevista à Agência Brasil.

Dezembro foi o único mês no ano passado em que o reajuste das negociações salariais ficou abaixo da inflação. Nos outros meses do ano, os reajustes se equipararam, com um pequeno reajuste real de 0,1% em fevereiro. Em todo o ano passado, 5.038 instrumentos foram negociados, sendo que 4.472 deles por meio de acordos coletivos e 566 por convenções coletivas.

Em dezembro, a proporção de reajuste nessas negociações, que ficou abaixo do INPC, atingiu 70,2%. “São negociações que não deram nem a inflação acumulada. Só 10,6% ficaram acima [da inflação]”, afirmou Zylberstajn. Já as negociações salariais que terminaram em reajustes que corrigiram a inflação [ou seja, ficaram iguais à inflação] somaram 19,1%.

“Para uma empresa que esteja disposta a repor a inflação com o sindicato, já teria que começar com 5,2%. Se for dar aumento real, teria que ser mais do que isso. E isso em uma época de recessão profunda”, acrescentou.

Considerando-se todo o ano de 2020, o reajuste mediano nominal foi de 3% e o piso mediano de R$ 1.273.

Para 2021, a Fipe prevê que os reajustes reais serão raros, já que as projeções para o INPC continuam altas, superiores a 5%, podendo chegar a 7% em junho.

Fonte: EBC

ARARIPINA - BOLETOS DO GARANTIA SAFRA SÃO ENTREGUES PELA PREFEITURA MUNICIPAL

 


A Prefeitura de Araripina, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), começou a entregar nesta quinta-feira (21), os boletos do Programa Garantia Safra 2020/2021. As primeiras entregas foram feitas aos presidentes de Associações Rurais e Conselhos de Desenvolvimento Comunitário (CDCs). O prazo para pagamento do boleto é dia 30 deste mês, no valor de 17 reais, e habilita o beneficiário a receber R$ 850 em caso de perda da safra. 

O Garantia Safra é uma ação que integra o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e tem como objetivo assegurar alimentação e condições mínimas de sobrevivência aos agricultores familiares que perdem a safra por causa da seca ou das enchentes. Este ano, a Prefeitura de Araripina cumprirá com a sua contrapartida financeira, que gira em torno de R$ 250 mil. O Estado de Pernambuco também precisa estar em dia com o programa para que os beneficiários recebam. A estimativa da SDR é que R$ 4 milhões sejam pagos aos agricultores de Araripina movimentando a economia rural do município. 
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Rural de Araripina, Edésio Medeiros, o município tem cumprido a sua parte todos os anos. “Nos últimos anos, os agricultores familiares de Araripina que perderam sua safra receberam o benefício em dia pago pela Prefeitura. O nosso compromisso é continuar cumprindo com essa obrigação e dando total apoio às mulheres e homens do campo”, finalizou. 

O ato aconteceu no auditório Charles Luciano, na Faculdade de Ciências Agrárias de Araripina (Faciagra), e contou com a participação do prefeito Raimundo Pimentel, do vereador Evandro Delmondes; Genival da Vila – secretário executivo de Associativismo e Empreendedorismo Rural; Marlene Rezende - gerente regional do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA); Maria Francisca - presidente do Conselho de Desenvolvimento Rural de Araripina - e Maria Alvani, representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Araripina.
Secretaria Executiva de Comunicação

CUT Pernambuco realiza carreata contra Bolsonaro, no sábado (23)

 

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A Central Única dos Trabalhadores (CUT) Pernambuco realiza neste sábado (23), uma carreata contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem partido). A concentração para o ato está marcada para 9h, em frente à Fábrica Tacaruna, na Avenida Agamenon Magalhães, no Recife. 

A data marca o Dia Nacional de Mobilização, organizado pelas Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, com o apoio da CUT, e contará com atos em várias cidades do Brasil.  Os protestos tem três pautas principais: Vacina Já e mais recursos para o SUS, a volta do auxílio emergencial e o fora Bolsonaro. 

Até o momento, além do Recife, estão previstos atos nas capitais: Florianópolis (SC), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Palmas (TO), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Campo Grande (MS) e Rio Branco (AC).

Fonte: Folha-PE

MEDIDAS RESTRITIVAS - PERNAMBUCO PROÍBE EVENTOS CORPORATIVOS E SOCIAIS POR 30 DIAS

 


O Comitê de Enfrentamento à Covid-19 em Pernambuco decidiu, com base nos indicadores epidemiológicos desta semana, adotar mais uma medida restritiva no Plano de Convivência, em todo o Estado. A partir da próxima segunda-feira (25.01), está proibida a realização de eventos de qualquer natureza, sejam corporativos ou sociais. A restrição, anunciada durante a coletiva online do Governo de Pernambuco nesta quarta-feira (20.01), é válida por 30 dias.

“Os eventos sociais e corporativos que podiam ser realizados, até então, com a capacidade máxima de 150 pessoas, estão suspensos”, reforçou o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes, que aproveitou para falar sobre as ações de fiscalização nas praias, realizadas no ultimo final de semana. “É preciso que nós continuemos avançando, cumprindo os protocolos, tanto os comerciantes quanto os cidadãos e banhistas, que procuram a praia como opção de lazer. Neste final de semana, continuaremos com a campanha de conscientização, para que possamos manter esse ambiente de lazer aberto", afirmou.

Por sua vez, o secretário estadual de Saúde, André Longo, ressaltou que o abandono da máscara tornou-se preocupante nos parques públicos. "Caso não haja uma melhora no comportamento social nesses espaços de convivência e as prefeituras não sejam mais rigorosas na fiscalização, iremos avaliar o fechamento dos parque em todo Estado”, advertiu. Longo ressaltou, ainda, que mesmo com o inicio da vacinação no Estado é necessário manter os cuidados com as normas sanitárias.

“Reconhecemos a importância da imunização, mas precisamos ter em mente que nos primeiros meses não teremos vacinas suficientes para imunizar a maioria da população, sendo necessária a continuação dos cuidados sanitários. Mesmo os que receberem a vacina não poderão abdicar dos protocolos, seja porque o organismo precisa de um tempo para maturar a proteção e, mesmo depois da segunda dose, é preciso esperar que boa parte da população já tenha sido imunizada para que tenhamos uma proteção coletiva”, explicou o secretário.

DISTRIBUIÇÃO DAS VACINAS – Apenas 18 horas após a chegada da primeira remessa de vacinas contra a Covid-19 na Central de Armazenamento e Distribuição de Vacinas do Estado, dentro do maior esforço logístico envolvendo todas as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) conseguiu realizar a distribuição e concluir a entrega das doses para todas as unidades administrativas da SES-PE. Na manhã desta quarta-feira (20.01), 100% dos municípios pernambucanos já estavam com suas doses, aptos para imunizar a população.

Esta semana, Pernambuco registrou leve flutuação nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), com 708 casos notificados – uma diferença de apenas 27 casos (3%) em relação a semana 1 e um aumento de 17% na comparação de 15 dias. Em relação às solicitações de leitos na Central de Regulação Estadual, entre as duas primeiras semanas deste ano houve redução de 10% nos pedidos de vagas de enfermaria, mas um aumento de 5,3% nos pedidos de internação nas UTIs. “Diante desse cenário, o comitê decidiu pela adoção da nova medida restritiva. Gostaria, contudo, de elogiar o comportamento da população e dos comerciantes na maioria das praias durante o último final de semana. O recado foi absorvido e as medidas de distanciamento e os cuidados sanitários foram adotados na maior parte das faixas de areia", enfatizou André Longo.

Da ASCOM

Uma semana após voo frustrado para a Índia, governo ainda não conseguiu trazer vacinas ao Brasil

 

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Uma semana após o Brasil abortar um voo que iria para a Índia buscar 2 milhões de doses de vacinas, o governo ainda não conseguiu trazer os imunizantes para o país.
 
Um avião da Azul fretado pelo Ministério da Saúde estava previsto para seguir para a cidade indiana de Mumbai na quinta-feira passada (14). A aeronave chegou a partir de Viracopos, em Campinas (SP), para o Recife.
 
O voo partiria da capital pernambucana no mesmo dia. Primeiro, foi adiado para a sexta-feira (15); em seguida, foi cancelado e, até agora, uma nova data de embarque não foi anunciada.
 
Sem os 2 milhões de doses do imunizante da Universidade de Oxford e do laboratório AstraZeneca, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) amargou uma derrota na guerra da vacina que trava com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
 
O tucano começou a imunizar no domingo (17) com a Coronavac, única vacina disponível, até agora, no Brasil. O imunizante é da chinesa Sinovac e, no Brasil, será produzido em parceria com o Instituto Butantan.
 
O governo vinha tentando antecipar desde dezembro o lote de vacinas de Oxford e AstraZeneca produzido em um laboratório indiano. No Brasil, o imunizante será feito, também com resultado de uma parceria, pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
 
O objetivo do governo era que as primeiras doses fossem usadas para dar a largada na campanha de vacinação no Brasil. Uma cerimônia no Planalto estava sendo preparada para a ocasião.
 
Ao longo de semanas, o chanceler Ernesto Araújo coordenou esforços para conseguir a liberação da carga a tempo de garantir o cronograma desejado pelo Planalto. O ministro, no entanto, não obteve êxito.
 
Em uma entrevista na segunda-feira (18), o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, chegou a mencionar o fuso horário como uma das dificuldades diplomáticas. Nova Déli está oito horas e meia à frente do Brasil.
 
Foram várias as gestões diplomáticas. Bolsonaro enviou uma carta ao premiê Narendra Modi em 8 de janeiro pedindo urgência na concessão da autorização. Dias depois, Ernesto telefonou para seu contraparte no país asiático, Subrahmanyam Jaishankar.
 
Na segunda, Bolsonaro recebeu no Palácio do Planalto o embaixador da Índia, Suresh Reddy, em novo apelo. Porém, segundo Pazuello, a previsão seguia em um inconclusivo “deverá ser resolvido nos próximos dias desta semana”.
 
A principal crítica contra Ernesto é que ele deveria ter sido claro sobre as dificuldades políticas para que a Índia desse luz verde para a venda, uma vez que Nova Déli não quis possibilitar a venda antes de iniciar a sua própria campanha de vacinação -algo que ocorreu no sábado (16).
 
Além do mais, os indianos estabeleceram um plano que prevê o envio de doses primeiro para nações vizinhas (Butão, Maldivas, Bangladesh, Nepal, Mianmar e Seychelles). O comunicado divulgado pela chancelaria indiana não cita o Brasil.
 
No Palácio do Planalto, fontes dizem que as vacinas podem deixar a Índia até o final desta semana. Já no Itamaraty, o tom é de mais cautela.


Fontes da diplomacia brasileira afirmam que a pasta está trabalhando com a “discrição necessária” para concluir a operação “o quanto antes”. A primeira tentativa de voo havia sido amplamente divulgada pelo governo brasileiro e o avião que faria a viagem chegou a ser adesivado.
 
O atraso na operação de envio de um avião para recolher as vacinas na Índia e o risco de adiamento da produção de imunizantes no Brasil diante de travas impostas pela China para a exportação de insumos desencadearam um bombardeio de críticas a Ernesto.
 
O ministro tem sido apontado por auxiliares como corresponsável por episódios considerados vexames diplomáticos para o Brasil.

AGRICULTURA - PAULO CÂMARA AUTORIZA DISTRIBUIÇÃO DE CERCA DE 500 TONELADAS DE SEMENTES NO SERTÃO DO ESTADO

 


O governador Paulo Câmara assinou, nesta quarta-feira (20.01), a autorização para o início da entrega das sementes do Programa Campo Novo aos agricultores do Sertão do Estado neste ano de 2021. Ao todo serão distribuídas cerca de 500 toneladas de sementes, sendo 361,2 toneladas de milho e pouco mais de 122,7 toneladas de sorgo forrageiro. A aquisição do produto contou com um investimento de R$ 2,37 milhões e vai beneficiar cerca de 51 mil agricultores familiares sertanejos.

“É muito importante autorizar o início dessa entrega aos homens e mulheres que trabalham no campo, na zona rural do nosso Sertão, neste período do ano, especificamente. Essa região merece nossa atenção porque também é responsável pela produção de insumos fundamentais para o desenvolvimento econômico de Pernambuco. Vamos continuar investindo e dando o suporte necessário para todos e todas que desenvolvem a atividade agrária em nosso Estado e que alimentam toda uma cadeia de suprimentos para a continuidade do trabalho realizado aqui, destaque no cenário nacional”, destacou Paulo Câmara.

A distribuição será iniciada pelo Sertão do Araripe, onde a estação chuvosa já está começando. Naquela região, os agricultores receberão cerca de 148 toneladas de sementes, entre milho e sorgo. As sementes distribuídas têm potencial para proporcionar uma colheita de aproximadamente 35 mil toneladas de milho e de 744 mil toneladas de forragem (sorgo forrageiro) para alimentação animal. A quantidade de massa verde colhida a partir do sorgo é suficiente para alimentar mais de 200 mil vacas em lactação, por um período de seis meses, reforçando a produção da bacia leiteira do Araripe.

Criado em 2019, o Programa Campo Novo tem como foco a entrega das sementes exatamente no início da quadra chuvosa, permitindo o plantio durante esse período no Semiárido do Estado. Logo após o Araripe, 88 toneladas de sementes serão distribuídas no Sertão do São Francisco. Na sequência, o Sertão de Itaparica receberá 39,2 toneladas; o Sertão Central terá 46,6 toneladas; o Sertão do Pajeú receberá 125,2 toneladas; e o Sertão do Moxotó contará com 36,5 toneladas, sempre englobando milho e sorgo.

Da ASCOM

20 janeiro 2021

Mourão nega impeachment, mas defende 'freios' se presidente arriscar o país

 Vice afirmou que Bolsonaro não representa uma ameaça institucional contra a democracia, mas ressaltou que um presidente que coloque o país em risco "tem que ser parado"


O vice-presidente do Brasil, general Hamilton Mourão (PRTB), falou sobre a possibilidade de Jair Bolsonaro (sem partido) sofrer um processo de impeachment. Ele afirmou que o presidente cometeu erros, mas não acredita que seja necessário tirá-lo do poder.
 
"Se você botar numa coluna do nosso governo, você vai ver que teve mais acertos do que erros. Teve erros, que são sobejamente conhecidos. Mas vamos olhar, por que vamos fazer o impeachment? Vai chegar daqui ao ano que vem. E, se o governo dele não for bom, ele não será reeleito, caso seja candidato à reeleição", disse Mourão em entrevista ao jornal Valor Econômico.
 
Mourão disse que Bolsonaro não representa uma ameaça institucional contra a democracia, mas ressaltou que um presidente que coloque o país em risco "tem que ser parado".
 
Agora, é óbvio que se um presidente colocar em risco a integridade do território, a integridade do patrimônio, o sistema democrático e a paz social do país, ele tem que ser parado pelo sistema de freios existente general Hamilton Mourão, vice-presidente.
 
Assim como tem feito nos últimos dias, Mourão criticou a "politização" da vacina contra a covid-19, tanto por parte do governo federal quanto do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). O vice-presidente lembrou que sempre admitiu a possível compra da Coronavac, mesmo quando Bolsonaro queria vetar a negociação, e disse que pode interceder para facilitar a importação de insumos chineses, tanto para Coronavac quanto para a vacina de Oxford.
 
"Estamos aguardando. Dentro de um gerenciamento de crise, você vai escalando conforme as cartas vão se esgotando. A partir do momento em que isso aí não avançar, por meio do mecanismo da Cosban, eu vou contatar o meu contraparte que é o vice-presidente Wang Qishan para que a gente avance nisso", prometeu Mourão, que disse não acreditar que a China esteja fazendo uma retaliação política. O país asiático foi alvo de ataques diretos e falsos por parte da família Bolsonaro durante a pandemia.
 
Ao analisar a gestão do governo na pandemia, ele afirmou que as críticas contra o ministro Eduardo Pazuello (Saúde), um militar da ativa, não prejudicam a imagem das Forças Armadas. E defendeu Bolsonaro ao falar sobre aglomerações.
 
"Ele [Bolsonaro] não foi o responsável pelas pessoas saírem para a rua. Aí tem uma responsabilidade compartilhada entre todas as esferas de governo. Nenhum dos nossos governadores e prefeitos conseguiu implementar um lockdown para valer. Até porque no Brasil esse troço não dá. O Brasil é um país muito grande, muito desigual. Não é a França ou a Espanha, que você dá um grito em Madri e todo mundo ouve. Na China, o cara bota a força armada na rua, cerca, derruba a internet... É diferente daqui", analisou Mourão.
 
Mourão disse que o Brasil vive um "repique" de casos e mortes de covid-19 e culpou as eleições municipais e as festas de final de ano.
 
"Repique aconteceu porque nós tivemos um processo eleitoral onde todo mundo se atirou numa campanha. E, depois, numa questão de festas de fim de ano onde todo mundo lavou as mãos e jogou a toalha nisso aí. Ou não lavou as mãos. Infelizmente aconteceu isso aí e compete ao Estado em todos os níveis buscar uma solução", afirmou o vice-presidente.