PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

04 setembro 2019

Roberta Arraes comemora promulgação de sua lei que obriga cinemas a reservarem sessões adaptadas para autistas

A deputada Roberta Arraes subiu a tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco, na tarde desta quarta-feira (04), para comemorar a promulgação da lei de sua autoria, nº16.620, que dispõe da obrigatoriedade da reserva de sessões de cinema adaptadas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), acompanhadas de seus familiares, no estado de Pernambuco.
         De acordo com a lei, a medida tem por finalidade conscientizar a sociedade sobre a importância da acessibilidade, da segurança e da diversidade, que devem ser oferecidas às pessoas com Transtorno do Espectro Autista. 
A norma determina que durante essas sessões não seja permitida a exibição de comerciais e que as luzes fiquem levemente acesas. Os filmes deverão ser projetados com som reduzido.
        O autismo compreende um dos transtornos invasivos de desenvolvimento que compromete as habilidades de interação social recíproca, de comunicação e atividades estereotipadas. 
No Brasil, são 02 milhões de pessoas com o TEA. 
“Sendo assim, precisamos de um olhar com atenção voltado aos desafios e adaptarmos suas necessidades especiais, para que sejam reconhecidos e acomodados na nossa sociedade”, afirmou Roberta.
       Ainda em seu discurso, a parlamentar frisou a importância na construção de políticas públicas e dispositivos legais que centralizem nas possibilidades daqueles que tem transtornos, especialmente considerando a sua capacidade de realização, independente de sua limitação física, intelectual ou socioemocional. 
“É necessário ir de encontro cada vez mais à justiça social para que possamos promover a inclusão e diminuição das desigualdades sociais”, finalizou Roberta Arraes.

MARCOLÂNDIA-PI - BR-316 É INTERDITADA POR FUNCIONÁRIOS E DONOS DE FÁBRICAS DE FARINHA APÓS MPT FISCALIZAR

 
Às 08:00 horas da manhã de ontem terça-feira(03/09), os trabalhadores das fábricas de farinha do município de Marcolândia, iniciaram as manifestação interditando totalmente a BR 316, contra o fechamento das fábricas, deixando passar apenas cargas vivas, perecíveis, transportes com crianças. Tudo começou, quando há 10 dias o Ministério Público foi até as fábricas para fazer uma fiscalização, e averiguaram que os funcionários estavam trabalhando sem carteira assinada. Entretanto, as fábricas de farinha em Marcolândia é uma questão cultural, que acontece ha décadas funcionando dessa maneira rústica.
Segundo o artigo 29 da lei trabalhista, a carteira de trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho.
Porém, os donos das fábricas alegam que não tem como manter uma folha de funcionários com a carteira assinada e ainda assim manter todos os custos que as fábricas demandam, como o cumprimento do pagamento de impostos. As maiorias das fábricas do município funcionam de maneira arcaica, com o trabalho quase todo sendo feito manualmente.
São centenas de populares, entre eles trabalhadores das fábricas, que não concordaram com o fechamento das fábricas e exigem que voltem ao funcionamento normal, donos das fábricas que não concordaram com os termos estabelecidos pelo Ministério Público do Trabalho, pois eles alegam que é inviável manter as atividades de farinhada com a carga alta de impostos exigidos. A Polícia Militar e Rodoviária também estão presentes para o controle da manifestação no local juntamente com os negociadores para entrar em um acordo. Um senhor apelidado de Pirão, um dos donos de fábricas diz: “A BR só vai ser liberada quando as fábricas de farinha voltarem ao funcionamento normal, quem decide aqui é a população.”
Fonte - Piauí em Foco

CDL IPUBI adere à campanha Semana do Brasil

Entre os dias 6 e 15 de setembro de 2019, acontece à primeira edição da Semana do Brasil, movimento criado pelo Governo Federal para estimular o comércio movimentando a economia do país.
A data promete ser uma excelente oportunidade de boas compras para os consumidores e ótimas vendas para os lojistas do município. O intuito é o mesmo da ação nacional, incentivar os empresários do varejo a decorarem seus estabelecimentos com as cores da bandeira, remetendo realizar promoções e ofertas em seus produtos e serviços, aproveitando o período para conquistar novos clientes, fidelizar os antigos e impulsionar as vendas.
Para o presidente da CDL IPUBI, Daniel Torres, a ação traz uma grande oportunidade para aquecer as vendas em um mês com poucas datas comemorativas. “A iniciativa do Governo Federal promove uma oportunidade para que o varejo trabalhe o Dia da Independência de forma semelhante ao mercado americano, promovendo o sentimento de patriotismo, por meio das cores da bandeira, e fomentando as vendas com promoções e novos produtos. A CDL IPUBI incentiva que os associados façam parte do movimento. A campanha terá material de divulgação, cartaz de vitrines e divulgação da ação nas redes sociais, a fim de chamar o cliente para a loja, jingle em rádios. Esse esforço, aliado à criatividade e boas ofertas, certamente renderá boas vendas para os estabelecimentos”, pontua o presidente.
O objetivo é estimular o senso de patriotismo no comércio e na comunidade, por meio da decoração alusiva a semana da pátria, usando com o tema “Brasil”, promovendo uma identidade visual durante o movimento nacional.

Bolsonaro diz que Bachelet defende vagabundos


Do G1
O presidente Jair Bolsonaro disse, hoje, que a alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os direitos humanos, Michelle Bachelet, defende "direitos de vagabundos".
Bolsonaro deu a declaração na saída do Palácio da Alvorada, ao comentar uma entrevista de Bachelet em Genebra. À imprensa, a alta comissária da ONU e ex-presidente do Chile disse que, nos últimos meses, houve uma "redução do espaço democrático" no Brasil. Ela também criticou a alta nas mortes causadas por policiais no país e a violência contra defensores dos direitos humanos.
Em São Paulo, a polícia matou 426 pessoas no 1º semestre, segundo a Secretaria de Segurança, o que significa uma alta de 3% em relação ao mesmo período do ano passado. No Rio de Janeiro, foram 881 mortes, uma alta de 15%, também segundo o governo estadual. Foram, portanto, 1.307 mortes por policiais nos dois estados. Na entrevista, Bachelet citou um número um pouco menor, 1.291.
Bolsonaro criticou a declaração. “Ela agora vai na agenda de direitos humanos. Está acusando que eu não estou punindo policiais que estão matando muita gente no Brasil. Essa é a acusação dela. Ela está defendendo direitos humanos de vagabundos”, afirmou o presidente.
Ainda em resposta a Bachelet, Bolsonaro citou o pai da ex-presidente do Chile. Ele disse que se o general Augusto Pinochet (ditador chileno nas décadas de 70 e 80) não houvesse derrotado esquerdistas, entre eles o pai de Bachelet, o Chile hoje seria "uma Cuba".
“E ela [Bachelet] diz mais ainda. Ela critica dizendo que o Brasil está perdendo o seu espaço democrático. Senhora Michelle Bachelet, se não fosse o pessoal do Pinochet derrotar a esquerda em 73, entre eles o seu pai, hoje o Chile seria uma Cuba. Acho que não preciso falar mais nada para ela”, afirmou Bolsonaro.
Alberto Bachelet foi um general da Força Aérea do Chile, opositor do golpe militar liderado por Pinochet em setembro de 1973. Segundo um relatório do Serviço Médico Legal do país, ele morreu vítima dos maus-tratos sofridos após ser preso e acusado pela ditadura de traição à pátria. Michelle Bachelet foi presa um ano depois, em 1975, e também sofreu tortura na detenção.
Bolsonaro ainda afirmou que, "quando tem gente que não tem o que fazer, como a senhora Michelle Bachelet, vai lá para cadeira de direitos humanos da ONU".

Geraldo no Todos por Pernambuco: Aqui se governa com o povo

Na abertura da 3ª rodada do Seminário Todos por Pernambuco, o prefeito Geraldo Julio destacou a importância do planejamento aliado à escuta popular para definir a aplicação mais eficiente dos recursos públicos. O encontro, organizado pelo Governo do Estado, existe desde 2007 e, de quatro em quatro anos, percorre todas as regiões de Pernambuco para construir de forma coletiva as propostas para o planejamento da gestão estadual. Na Região Metropolitana do Recife, o evento aconteceu no Parque Santos Dumont, na Zona Sul da cidade. Para o governador Paulo Câmara, o encontro é um importante instrumento para colher as demandas da população.
Numa fala contundente a favor da democracia, o prefeito exaltou a construção popular do governo. "Aqui tem democracia, aqui se luta pela liberdade. Aqui se governa com o povo, de frente para o povo", defendeu, durante o discurso.
Geraldo rememorou o início do projeto, em 2007, na gestão do ex-governador Eduardo Campos. "Eduardo iniciou esse programa para poder ouvir a população do Estado nas suas localidades e poder fazer o planejamento e definir a aplicação dos recursos públicos. Então, o governo Paulo Câmara também está percorrendo cada uma das regiões. Aqui na RMR, certamente, após a escuta de toda a população, vão surgir muitas ideias, sugestões e prioridades serão traçadas. A população está toda aqui, mas o importante é que o povo possa falar e conversar com a administração estadual, mostrando as prioridades", afirmou Geraldo.
Para o governador Paulo Câmara, a participação popular é imprescindível para reforçar o planejamento. "A gente tem, dentro do nosso modelo de gestão, a oportunidade de no primeiro ano do mandato fazer um processo de escuta planejado em todas regiões de Pernambuco. O intuito é ouvir demandas, muitas delas já conhecidas pela própria vivência do dia a dia, mas é importante ratificar para priorizar. E é um processo participativo", afirmou o chefe do executivo estadual, que comandou o encontro ao lado da vice-governadora, Luciana Santos, e da equipe de secretários.
Segundo o governador, educação e saúde estão sempre na pauta dos pedidos. "Educação está sempre na lista das prioridades. Tem muita gente pedindo novas unidades escolares ou a melhoria das já existentes. A questão da saúde é um grande desafio, tem demandas de obras. Acho que é uma discussão profunda sobre a Região Metropolitana e é mais um instrumento, que tem sido muito útil para nós", afirmou Câmara.
O Todos por Pernambuco acontece a cada primeiro ano da gestão e, em 2019, já percorreu todo o Sertão do Estado, com seis seminários. Essas duas primeiras rodadas já contabilizaram um total de 15.316 interações com a população – entre propostas criadas e/ou apoio às propostas.

03 setembro 2019

Deputada Roberta Arraes fala sobre a campanha Setembro Amarelo

A deputada Roberta Arraes usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco, na tarde de hoje (02), para falar sobre o Setembro Amarelo, campanha nacional de conscientização sobre a prevenção ao suícidio. A ação objetiva quebrar tabus, eliminar o preconceito e prevenir mortes, fazendo a seguinte ênfase: “Tudo o que envolve suícidio deve ser considerado uma emergência médica.”
        Em seu discurso, a parlamentar informou que no mundo, ocorre uma tentativa de suícidio a cada três segundos, já no Brasil, a cada 45 minutos.
 “Dados alarmantes que precisamos ter um olhar de atenção voltado para que possamos mudar isso”, afirmou Roberta. 
        A deputada também falou dos avanços do Ministério da Saúde nos últimos anos, na consolidação da política nacional de prevenção do suícidio, promovendo ações e pactuando parceiras. 
Citou como exemplo, o CVV- Centro de Valorização da Vida, uma instituição voltada ao apoio emocional, por meio de ligação telefônica, através do número 188. 
         Ainda em seu pronunciamento, Roberta Arraes destacou o trabalho da psicóloga Auricélia Pereira, da cidade do Cedro, que junto com jovens voluntários, desenvolvem o Projeto Bem Me Quero. O programa tem como objetivo promover encontros semanais para jovens e famílias desenvolvendo atividades socioeducativas e oficinas terapêuticas, que previnem e fazem intervenções no que diz respeito ao suícidio. 
“Pretendo em breve conhecer esse programa e juntamente com o Governo do Estado, buscar caminhos para fortalecer ainda mais essa ação”, finalizou a deputada. 
       Por fim, a parlamentar disse que o Setembro Amarelo indaga em fundamentar ações na importância da vida. 
“Devemos incluir nos nossos objetivos e pautas diárias na Casa Legislativa, o olhar para o outro, pois todos merecem cuidado, amor e políticas públicas que lhe assistam integralmente”, finalizou.

Projeto anticrime de Moro: propaganda só em outubro

Sergio Moro (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Folha de S. Paulo - Painel
Por Daniela Lima

Governo adiou conteúdo duas vezes quando relação de Moro e Bolsonaro apresentava desgastes
A propaganda do projeto anticrime de Sergio Moro já tem data para entrar no ar: 17 de setembro.
O governo já adiou o início da propaganda duas vezes —os adiamentos coincidiram com momentos em que a relação de Jair Bolsonaro com Moro passava por desgastes.


As pazes não foram ainda reestabelecidas de forma plena. Mas os anúncios receberam sinal verde para chegar às telas.

Centro-direita: Bolsonaro fala só aos extremistas

Reação ao Datafolha
Para centro-direita, reação ao Datafolha mostra que Bolsonaro fala só ao núcleo duro de apoiadores.
O presidente da República, Jair Bolsonaro. (Marcos Corrêa/PR)
Folha de S. Paulo - Painel
Por Daniela Lima

A reação de Jair Bolsonaro ao declínio de sua aprovação no Datafolha reforçou em dirigentes de siglas de centro-direita a avaliação de que ele conscientemente abriu mão de reter todo o eleitorado que o sagrou vencedor em 2018. Para este grupo, o presidente está determinado a alimentar apenas o núcleo duro de sua militância, mantendo o antagonismo com o PT vivo nesta ala por acreditar que em 2022 a rejeição à esquerda vai reeditar o roteiro que lhe rendeu a vitória na última disputa.
Na planilha A análise de detalhamentos da última pesquisa Datafolha tende a corroborar a avaliação política feita pelos dirigentes partidários.
Alhos e bugalhos A maioria dos eleitores que votaram em Bolsonaro rechaça frases usadas por ele para defender a indicação do filho Eduardo à embaixada nos EUA, assim como a referência pejorativa a governadores do Nordeste. Quando a análise centra apenas os que declaram preferência partidária pelo PSL, a proporção se inverte.
Alhos e bugalhos 2 Entre todos os que declaram ter votado em Bolsonaro, 54% discordam de fala pronunciada por ele para justificar a indicação de Eduardo, enquanto 42% concordam. O mesmo índice desse grupo diz não chancelar a menção a “governadores de Paraíba”, enquanto 36% assinam embaixo dela.
Meu pessoal Se levados em conta apenas os que dizem ter preferência pelo PSL, o partido do presidente, 59% dizem concordar com a menção a “governadores de Paraíba” e 57% endossam a justificativa para a indicação de Eduardo à embaixada nos EUA.

Políticos preveem eleição arrasadora do PSL no NE

Com Bolsonaro em baixa, políticos do NE preveem eleição arrasadora para o PSL na região.
Folha de S. Paulo - Painel
Por Daniela Lima
Os resultados alcançados pelo presidente no Nordeste são tão ruins que políticos da região já preveem uma eleição municipal “arrasadora para o PSL” por lá.
Integrantes do PT e do PSDB acham que Bolsonaro ainda não atingiu seu piso de apoio. O índice de aprovação, hoje em 29%, poderia, portanto, minguar ainda mais na avaliação deles.


Pessoas próximas ao presidente afirmam que ele ouve um número cada vez menor de pessoas, com ênfase no grupo alinhado a Olavo de Carvalho.

Ex-secretário vai falar sobre período com Bolsonaro

Culutura
Ex-secretário de Cultura vai "sem filtros" à Câmara falar sobre período com Bolsonaro. Henrique Pires deixou o cargo em agosto afirmando que governo tenta impor censura no país.
O secretário especial de Cultura do governo federal, Henrique Medeiros Pires - Ronaldo Caldas/Ascom Cidadania
Folha de S. Paulo - Por Mônica Bergamo

O ex-secretário especial da Cultura Henrique Pires, que deixou o cargo em agosto afirmando que o governo tenta impor censura no país, foi convidado pela Comissão de Cultura da Câmara para relatar como foram seus oito meses no governo Bolsonaro. “Vou sem filtros”, diz ele.


O ex-secretário refuta a versão do governo de que foi afastado por não estar “desempenhando as políticas propostas pela pasta”. “Estava abaixo da expectativa deles. Mas [na saída] fui convidado para assumir uma fundação no Rio. Há uma contradição aí”, afirma. Ele diz que tem sinalização do governador Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, para trabalhar na administração dele.

Frente Nacional de Prefeitos quer fundo da Lava Jato

Frente Nacional de Prefeitos pede ao STF parte do fundo da Lava Jato.
Foto: Alexandre de Moraes, ministro do STF/fonte: wikipédia
Da Folha de S. Paulo - Painel

A Frente Nacional de Prefeitos enviou ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para pedir a ele uma parte do chamado fundo da Lava Jato, que acumula hoje R$ 2,5 bilhões.
 
Os gestores querem que uma fração do dinheiro seja investida no combate à evasão escolar e sugerem que o ministro repasse os valores aos municípios.
“Metade dos recursos da Lava Jato já resgataria milhares de crianças para as salas de aula”, diz Jonas Donizette, presidente da Frente Nacional de Prefeitos.

Bolsonaro não vai à reunião sobre Amazônia

Bolsonaro cancela ida a reunião sobre Amazônia por recomendação médica. Presidente, que passará por nova cirurgia, deve enviar representante para encontro com líderes latino-americanos a ser realizado nesta sexta na Colômbia.
Da redação da revista Veja com AFP
O presidente Jair Bolsonaro cancelou sua participação na reunião regional sobre os incêndios na Amazônia, prevista para a próxima sexta-feira 6, na cidade colombiana de Letícia, por “orientação médica”, informou nesta segunda-feira seu porta-voz.
“Por questões de orientação medica, o presidente precisará, a partir de sexta-feira, entrar em dieta líquida”, dois dias antes de uma cirurgia abdominal. “A consequência disso é praticamente inviabilizar uma viagem a Leticia nesse momento”.
“O governo brasileiro está analisando a possibilidade de um substituto ao presidente da República, uma autoridade que possa representá-lo neste evento ou, “eventualmente, a postergação a fim de que o próprio presidente, pela importância que atribui ao tema, possa estar presente em uma futura reunião”, disse o porta-voz Otávio Rego Barros.
A reunião foi proposta por Peru e Colômbia, no dia 27 de agosto, em meio ao alarme internacional envolvendo o aumento das queimadas na Amazônia, cujo território abrange nove países da América Latina.
No Brasil, que abriga a maior parte da Amazônia, desde janeiro até domingo os satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registraram 91.891 focos de incêndio, 1.390 a mais que na véspera, um recorde desde 2010 para este período. Deste total, 52% estão na região amazônica.
Os dados do Inpe apontam que apenas em agosto a Amazônia concentrou um terço de todo o fogo registrado no Brasil até aqui neste ano – 30.901 focos.
Mesmo com a cirurgia, Bolsonaro garantiu nesta segunda-feira que estará presente na Assembleia Geral da ONU para defender a posição do Brasil sobre a Amazônia, “nem que seja de cadeira de rodas”. O Brasil tradicionalmente realiza o primeiro discurso da conferência, marcada para 24 de setembro.
“Eu vou comparecer à ONU nem que seja de cadeira de rodas, de maca, vou comparecer. Porque eu quero falar sobre a Amazônia”, disse Bolsonaro à imprensa em frente à sua residência oficial em Brasília.

Bolsonaro passará por uma quarta cirurgia no domingo, resultante facada no abdômen que recebeu em 6 de setembro de 2018 em um ato eleitoral. Os médicos estimam que ele precisará de um repouso de 10 dias.
(Com AFP)