PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

03 maio 2019

'Peitos das mulheres estavam ficando moles de tanto balançar', diz prefeito de Goiana sobre buracos nas estradas

Frase dita em entrevista de rádio causou polêmica entre moradoras dessa cidade do Grande Recife. Osvaldo Rabelo Filho (MDB) diz que oposição 'distorceu' fala para tirar foco de obras.




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Frase dita por prefeito de Goiana ao falar de buracos nas ruas causa polêmica
Uma frase dita pelo prefeito de Goiana, no Grande Recife, Osvaldo Rabelo Filho (MDB), ao ser questionado sobre buracos nas rodovias do Centro do município gerou polêmica. Em entrevista a uma rádio local, ele afirmou que "estavam reclamando tanto da buraqueira, que os peitos das mulheres aqui em Goiana estavam ficando moles, de tanto balançar". (Veja vídeo acima)
A entrevista foi transmitida na terça-feira (30) e um vídeo que mostra o prefeito falando a frase acima circulou nas redes sociais e foi enviado para o WhatsApp da TV Globo. Nesta quinta-feira (2), Osvaldo Rabelo Filho se pronunciou em nota e disse que a oposição tentou "distorcer" sua fala.
Na entrevista, o prefeito falava sobre obras no município. Depois da frase polêmica, ele afirma que tem serviços previstos para recuperar as rodovias. Em 2018, Osvaldo Rabelo Filho chegou a ser afastado da prefeitura até que provasse boa saúde para voltar ao cargo.
"Nós vamos mostrar que não vai acontecer mais isso. Nós vamos asfaltar a cidade toda, o centro da cidade", afirma durante a entrevista.
Prefeito de Goiana, Osvaldo Rabelo Filho (MDB) foi acusado de desrespeitar mulheres durante entrevista a uma rádio local — Foto: Reprodução/WhatsAppPrefeito de Goiana, Osvaldo Rabelo Filho (MDB) foi acusado de desrespeitar mulheres durante entrevista a uma rádio local — Foto: Reprodução/WhatsApp
Prefeito de Goiana, Osvaldo Rabelo Filho (MDB) foi acusado de desrespeitar mulheres durante entrevista a uma rádio local — Foto: Reprodução/WhatsApp
Na internet, houve reclamações de que a fala do prefeito foi desrespeitosa com as moradoras do município. Uma delas, que não quis se identificar, disse que muitas mulheres da cidade sentiram-se ofendidas pela fala do prefeito.
Ela conta que as ruas do Centro da cidade estão esburacadas, mas considera falta de respeito a afirmação do gestor municipal. "Ao invés de resolver o problema, o prefeito fica ofendendo as pessoas na rádio", diz.
A autônoma Priscila Menezes, que também mora em Goiana, afirma que o vídeo tem repercutido de forma negativa entre os moradores da cidade.
"Recebi de uma colega minha o vídeo, porque estão compartilhando muito. Não é a primeira vez que esse prefeito faz coisas que desmoralizam todo mundo. É revoltante, uma humilhação para as mulheres. Eu e todas as moradoras de Goiana nos sentimos desrespeitadas por ele", declara.

Resposta do prefeito

Por meio de nota, Osvaldo Rabelo Filho afirma que "anunciou diversas ações e obras da sua gestão, entre elas a obra do recapeamento asfáltico de diversas ruas da cidade". No texto, o prefeito diz também que "parte da oposição tenta distorcer para tirar o foco das ações anunciadas" e que "fez referência ao que já estava sendo dito nas redes sociais".
O gestor municipal declara, ainda, que "ficou claro em sua fala na rádio" que "em momento algum teve a intenção de ser ofensivo e seu propósito único foi de se defender das críticas".

Motorista de carro com 500 quilos de maconha troca tiros com a PM e foge por estrada de barro em Gravatá

Droga, que estava armazenada em pacotes dentro da carroceria de uma caminhonete e nos bancos do veículo, seria transportada para o Recife, mas foi apreendida pela Polícia Militar.

Droga foi encontrada em Gravatá, no Agreste de Pernambuco — Foto: Polícia Militar/Divulgação
Droga foi encontrada em Gravatá, no Agreste de Pernambuco — Foto: Polícia Militar/Divulgação
Cerca de 500 quilos de maconha foram apreendidos pela Polícia Militar, na tarde desta quinta-feira (2), em Gravatá, no Agreste de Pernambuco. Segundo a PM, o homem que transportava a droga em direção ao Recife desceu do carro antes da abordagem policial, trocou tiros com os agentes e fugiu por uma estrada de barro.
A maconha foi apreendida na Serra das Russas em uma ação conjunta do Grupo de Apoio Tático Itinerante do 19º Batalhão da PM e o núcleo de inteligência da polícia. A droga estava armazenada em pacotes dentro da carroceria de uma caminhonete e nos bancos do veículo.
Carro com 500 quilos de maconha foi apreendido pela polícia em Gravatá, no Agreste do estado — Foto: Polícia Militar/DivulgaçãoCarro com 500 quilos de maconha foi apreendido pela polícia em Gravatá, no Agreste do estado — Foto: Polícia Militar/Divulgação
Carro com 500 quilos de maconha foi apreendido pela polícia em Gravatá, no Agreste do estado — Foto: Polícia Militar/Divulgação
"O homem vinha para o Recife com a droga, quando o interceptamos. Ele correu e chegou a atirar contra nós, mas ninguém saiu ferido. A placa do carro onde ele estava não consta como roubada e é do município de Serra Talhada [no Sertão]", diz o major Eliel Tomaz de Aquino, comandante do 19º Batalhão da PM.
A maconha e o carro apreendidos foram levados ao Departamento de Repressão ao Narcotráfico, localizado no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife. 

Bolsonaro apela a argentinos para não votar em Cristina Kirchner

A eleição presidencial está marcada para 27 de outubro
Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante cerimônia comemorativa do Dia do Exército, com a Imposição da Ordem do Mérito Militar e da Medalha do Exército Brasileiro.
Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante cerimônia comemorativa do Dia do Exército, com a Imposição da Ordem do Mérito Militar e da Medalha do Exército Brasileiro.Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro envolveu-se nesta quinta-feira (2) na sucessão eleitoral da Argentina e apelou aos eleitores do país vizinho que não reconduzam a ex-mandatária de esquerda Cristina Kirchner (2001-2015).
Em live nas redes sociais, ele começou dizendo que ninguém "vai se envolver em questões de fora do país", mas afirmou esperar que os eleitores argentinos se conscientizem que o retorno de Cristina, hoje senadora, pode fazer com que a Argentina viva uma situação semelhante à da Venezuela.
O presidente Mauricio Macri tem uma postura alinhada à de Bolsonaro, mas seu governo tem enfrentado uma crise econômica e seu desempenho em sondagem recente foi inferior ao da senadora em um eventual segundo turno.
A eleição presidencial está marcada para 27 de outubro.
"Ninguém aqui vai se envolver em questões de fora do país, mas eu, como cidadão, tenho uma preocupação de que volte o governo anterior do Maurício Macri. A presidente anterior era ligada a Dilma [Rousseff], a [Luiz Inácio] Lula [da Silva], à Venezuela e à Cuba. Se isso voltar, com toda a certeza, a Argentina vai entrar em uma situação semelhante à da Venezuela", disse.
Bolsonaro afirmou ainda que se o governo atual não tem tido um desempenho satisfatório, é necessário ter paciência, uma vez que, na opinião dele, Macri ainda pode melhorá-lo.
Em sua fala, o presidente pediu até mesmo a Deus para que Cristina não volte ao comando da Casa Rosada.
"Eu espero que nossos irmãos argentinos se conscientizem. Se o Macri não está indo bem, paciência. Vai lutar para melhorar ou [elege] alguém da linha dele. O que não pode é voltar Cristina Kirchner que, no meu entender, os reflexos serão para o povo argentino e para todos nós", disse.
A ex-presidente deve se sentar pela primeira vez no banco dos réus no dia 21 de maio, em julgamento que envolve a acusação de desvio e lavagem de dinheiro público por meio dos hotéis que pertencem à família Kirchner na Patagônia.
Mesmo investigada, ela pretende concorrer ao cargo.
O anúncio oficial deve acontecer no próximo dia 20, no estádio do time de futebol Racing –um dos mais tradicionais de Buenos Aires. Cristina pode responder ao processo, mas, se a Justiça determinar sua prisão, precisa pedir ao Congresso que retire seu foro privilegiado.
A situação econômica do país tem piorado, com aumento da inflação –que chegou a seu recorde desde 1991, com 4,7%, em março– e da pobreza, que já atinge 32% da população. Esse quadro vem debilitando as chances de reeleição de Macri.
Na transmissão desta quinta-feira (2), o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Augusto Heleno, comentou sobre o cenário conturbado na Venezuela. Segundo ele, "não é fácil" depor o ditador Nicolás Maduro, que foi "eleito sem legitimidade".
Para o ministro, a cúpula das Forças Armadas não apoia o líder oposicionista Juan Guaidó porque foi aliciada e comprada com cargos no governo atual, que lhe dá salário alto e influência econômica. Ele disse, contudo, esperar que eles mudem de posição.
"As pressões internacionais podem, pouco a pouco, mostrar ao pessoal da população civil que ainda não compreendeu a gravidade do problema, e principalmente mostrar aos militares de alta patente que eles precisam ter o patriotismo e se voltarem para trazer a Venezuela de novo para o caminho da liberdade e da democracia", concluiu.

Facebook bane contas de personalidades de ultradireita e antissemitas

Contas com o mesmo perfil também foram removidas do Instagram
O fundador e presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg
O fundador e presidente-executivo do Facebook, Mark ZuckerbergFoto: Chip Somodevilla / AFP
O Facebook anunciou que baniu permanentemente de suas plataformas pessoas e organizações antissemitas ou de ultradireita por serem considerados "perigosas".Entre eles, estão o líder do movimento Nação de Islã, Louis Farrakhan, os militantes Milo Yiannopoulos e Laura Loomer e o editor do blog conspiratório Infowars, Alex Jones.

A empresa afirmou que removeu as contas, fã pages e grupos afiliados a esses usuários do Facebook e do Instagram após reavaliar o conteúdo que eles postaram previamente ou reexaminar suas atividades fora das redes sociais, afirmou a empresa. A página do Infowars também foi banida.

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"Sempre banimos indivíduos ou organizações que promovem ou se engajam em violência e ódio, independentemente de ideologia. O processo de avaliar potenciais violadores é extenso e foi o que nos levou à decisão de remover essas contas hoje", afirmou o comunicado da companhia.

Briga ferrenha pelo lugar de Raquel Dodge

A disputa pelo cargo de procurador-geral da República começa oficialmente na próxima segunda-feira, 6, ainda sem regras definidas para a escolha. Pelo menos seis grupos de candidatos estão na corrida que, neste ano, deve ir além da tradicional lista tríplice, que reúne os nomes mais votados pelos próprios membros do MPF, e por isso deve ser uma das mais concorridas da História, segundo o Globo.
Por ora, os nomes dados como certos na inscrição à lista tríplice são o subprocurador-geral Mario Bonsaglia, que já figurou em outras listas e tem apoio da categoria em São Paulo.
Ainda  o procurador regional Blal Dallol, que atuou na gestão do ex-PGR Rodrigo Janot.
Também  o procurador regional Vladimir Aras, que foi secretário de Cooperação Internacional da gestão de Janot.


E,ainda, o procurador regional Lauro Cardoso Neto, que já passou pela carreira militar.  (Estadão – BR)

PR: se for negociar desse jeito a reforma não passa

O líder do PR, deputado Wellington Roberto, não gostou de ver a líder do governo no Congresso, Joice Hasselman (PSL-SP), botar a boca no trombone e avisar que o governo não fará mais concessões na reforma da Previdência. Para Roberto, Joice “se precipitou”. “Se for negociar desse jeito a reforma não passa”, disse. Ao site da Câmara, Joice afirmou que “apenas” a retirada do BPC e das alterações na aposentadoria rural serão aceitas pelos governo.
Já o governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) veio a público nesta tarde de quinta, 2, dizer que não só há um boato de que ele participa de um “complô para derrubar o ministro Sérgio Morro” como também é “mentira”. Ibaneis já bateu de frente com o ex-magistrado sobre a transferência para a penitenciária federal de Brasília de quatro integrantes da facção criminosa PCC, incluindo o Marcola. Na refrega, pediu até que o presídio fosse fechado. Ele também já se declarou a favor do projeto de lei sobre abuso de autoridade. (Estadão – BR 18)

Não há esperança de que os filhos de Bolsonaro parem de se imiscuir no governo

R0gério Furquim Werneck o - O Globo
Sobressaltado com a forma inusitada com que os filhos do presidente têm interferido no governo, o país acalenta a esperança de que, mais dia, menos dia, Jair Bolsonaro consiga pôr fim a tais interferências. Mas, quando se tem em mente a real natureza da complexa relação do presidente com os filhos, sobram razões para temer que tal esperança seja infundada. Parte inferior do formulário
Em artigo aqui publicado em 2/11 do ano passado, logo após o segundo turno, chamei atenção para quão insólito fora o desfecho da disputa presidencial. “Levará algum tempo até que o país possa ter um entendimento mais claro e completo da eleição de Jair Bolsonaro. Entre muitos aspectos notáveis, chama a atenção que, numa democracia tão grande e complexa, meia dúzia de pessoas — sem financiamento, com poucos segundos de acesso à propaganda eleitoral na televisão, sem apoio da mídia e em confronto aberto com o establishment político do país — tenham logrado levar à frente, com tamanho sucesso, um projeto de conquista da presidência da República.”
Na verdade, nem o próprio Bolsonaro, ao se lançar informalmente candidato, anos antes, esperava que o projeto fosse coroado de tanto sucesso. Mas, hoje, ao largo de toda a complexidade dos fatores que contribuíram para sua vitória, o presidente está convicto de que seu sucesso teve uma explicação muito simples: o uso extremamente eficaz das redes sociais, concebido e posto em prática por seu filho Carlos.
Não vem ao caso se concordamos ou não com essa explicação tão simples para um fenômeno tão complexo. Para efeito do argumento que aqui se desenvolve, o que importa é que o presidente parece não ter sombra de dúvida quanto a isso. Ainda na semana passada, em entrevista coletiva no Planalto, voltou a ressaltar sua convicção aos jornalistas presentes: “... não foram vocês que me colocaram aqui, foi ele”
Leia artigo na íntegra clicando ao lado:  Jair e Carlos - Jornal O Globo

25 abril 2019

Humberto lança frente em defesa do semiárido

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, participou, ontem, do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Convivência com o Semiárido, criada para cobrar do governo federal, junto com a sociedade civil, investimentos nas políticas da região do país que mais sofre com a estiagem.
Segundo Humberto, o objetivo da frente, formada por mais de 200 deputados e senadores, é defender a criação de comissões para a convivência da população do semiárido, que sofreu recentemente com uma seca prolongada de seis anos. Hoje, 26 milhões de pessoas moram na área, sendo 1,7 milhão no meio rural.
O senador explica que a maior demanda é a de acesso à água para consumo e produção de alimentos, questão básica para a condição humana. Ele observa que a escassez de água e a aridez do solo são as principais características de delimitação do semiárido, que abrange mais de 1,2 mil municípios em dez estados brasileiros.


“Iremos intensificar as nossas ações e cobranças do governo para o desenvolvimento da região, que inclui a produção agropecuária destacada. O povo nordestino experimentou, ao longo das gestões de Lula e Dilma, um estímulo extremante significativo que gerou crescimento e superação da pobreza. Isso não pode ficar para trás”, ressaltou.