PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

16 agosto 2017

Caravana de Lula pelo Nordeste enfrenta percalços

A agenda da viagem do ex-presidente Lulapelo Nordeste incluirá o encontro com um reitor que foi ameaçado, uma honraria que está sendo contestada na Justiça e a entrega de um título de cidadão proposto há duas décadas.
A caravana que será iniciada nesta quinta (17) em Salvador e passará por 28 municípios nordestinos demandou engenharia complexa para conciliar homenagens ao ex-presidente em nove Estados.
Na Paraíba, o ex-presidente vai receber um título de cidadão de João Pessoa proposto em 1997 pelo então vereador Júlio Rafael (PT), morto em 2013. A proposta, aprovada na época, foi resgatada pelo vereador Marcos Henriques (PT).
O ato, contudo, acontecerá sem a presença da Mesa Diretora da Câmara: "Não vamos participar. Entendemos que é um contrassenso entregar um título a alguém condenado por corrupção", diz o vice-presidente da Câmara, vereador Lucas de Britto (PSL).
A honraria de duas décadas atrás foi a solução encontrada após a entrega de título de doutor honoris causa ao ex-presidente não ter sido confirmada pela UFPB (Universidade Federal da Paraíba).
O ato chegou a ser divulgado pelo PT, mas a reitora Margareth Diniz informou que não teria tempo hábil para organizar a solenidade. Segundo ela, "não há viés político" na decisão de postergar a entrega do título, aprovado pela universidade em 2011.
Em Alagoas, por outro lado, a entrega do título de doutor honoris causa a Lula foi confirmada pela Uneal (Universidade do Estado de Alagoas). O ato acontecerá na quarta (23) em Arapiraca.
O reitor da universidade, Jairo José Campos da Costa, diz ter sido ameaçado de morte no final de julho, dias depois da divulgação da homenagem.
Já na Bahia bastaram três semanas para que a Universidade Federal do Recôncavo propusesse, aprovasse e marcasse a data para a entrega de honraria semelhante.
O vereador de Salvador Alexandre Aleluia (DEM), porém, entrou com ação popular na Justiça Federal pedindo a suspensão da homenagem. "A gente não pode achar normal que se conceda uma honraria a uma pessoa que foi condenada. Criminoso não merece título, merece sentença", diz o vereador, que também questiona o uso da universidade como palco de "campanha antecipada".
Em entrevista a uma rádio, o ex-governador Jaques Wagner (PT-BA) disse que o vereador era movido pela "inveja". "Quem sabe, se trabalhar, ele pode chegar ao nível que o presidente Lula chegou."
Em Estância (SE), o vereador Sandro de Bibi (PRB) entrou com um pedido de anulação do título de cidadão que será concedido ao ex-presidente. Ele alega que a homenagem foi aprovada em regime de urgência, desrespeitando o regimento interno.
O PT também teve que mudar a programação em Salvador –um ato que seria realizado no Cerimonial Pupileira, administrado pela Santa Casa da Bahia, foi transferido para a área interna do estádio da Fonte Nova.
Presidente do PT na Bahia, Everaldo Anunciação afirma que a administração da Santa Casa vetou o uso do local, alegando que seria inadequado para eventos políticos. Jaques Wagner disse que houve "preconceito" com Lula.
A Santa Casa nega veto e diz que o ato foi anunciado no local pelo PT antes que um contrato fosse firmado.

Dia de índio (ou de ruralista)

Brasília (DF), 06/11/2012 - Índigenas das tribos Maranhenses de Kanela, Gavião e Guajajara fazem protesto em frente ao Palácio do Planalto. Eles pedem a presidente Dilma a demarcação de suas terras habitadas, que são objeto de disputa com fazendeiros locais.
Indígenas das tribos Kanela, Gavião e Guajajara fazem protesto em frente ao Palácio do Planalto
Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo
A disputa pela terra terá um dia decisivo nesta quarta. O Supremo Tribunal Federal deve analisar três ações vitais para o futuro dos povos indígenas e quilombolas no Brasil. Eles tentam resistir ao avanço dos ruralistas, que contam com o apoio de Michel Temer.
Em duas ações, o governo de Mato Grosso questiona a demarcação de áreas incluídas em reservas indígenas e no Parque Nacional do Xingu. Na terceira, o DEM pede a derrubada do decreto que permite a titulação de terras de descendentes de escravos. (Em outro surto antiabolicionista, o partido já tentou revogar as cotas para negros em universidades. Perdeu de 10 a 0 no Supremo.)
Os fazendeiros querem que o tribunal reconheça a tese do "marco temporal". Por esta interpretação, os índios só poderiam reivindicar terras que já ocupavam em 5 de outubro de 1988, dia em que a Constituição foi promulgada. Seria um bom negócio para as tribos se a data escolhida fosse outra, como 22 de abril de 1500.
O caso do Xingu, demarcado em 1961 pelo antropólogo Darcy Ribeiro, resume bem o que está em jogo. De acordo com a turma do agronegócio, o parque teria incluído terras que não eram habitadas por indígenas. A ação pede uma indenização financeira, mas embute o desejo de substituir a floresta por plantações de soja.
A luta pela terra é desigual por natureza. Opõe setores organizados, com poder político e econômico, a comunidades que dependem da proteção do Estado para sobreviver. O desequilíbrio da balança se agravou com a aliança entre Temer e os ruralistas. Com Executivo e Legislativo do mesmo lado, a mediação do Judiciário ficou ainda mais importante.


"Se o Supremo não atuar em defesa dos direitos dos povos indígenas e quilombolas, vamos assistir a um crescimento dos conflitos no campo", alerta o advogado Darci Frigo, presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos. A escalada da violência nos últimos meses sugere que ele tem razão. 

A esperteza dos delatores

O novo caso envolvendo Joesley Batista foi revelado pelo procurador Ivan Marx
O Estado de s. Paulo

Que o empresário Joesley Batista fez um negócio da China ao delatar o presidente Michel Temer em troca de total imunidade para os muitos crimes de corrupção envolvendo políticos, empresários e funcionários que confessou ter cometido, todos já sabiam. Agora, porém, surgem suspeitas de que Joesley e os executivos de sua empresa, a JBS, fizeram a bombástica delação também com o objetivo de ficarem livres de punição por supostas fraudes cometidas nos investimentos bilionários que o conglomerado recebeu do BNDES. Essa mutreta, se comprovada, reforça a sensação de que o instrumento da delação premiada, aplicado apressadamente por setores do Ministério Público, não tem servido apenas para esclarecer crimes e desmontar quadrilhas, mas também para livrar criminosos da prisão, enquanto dá a falsa impressão de que a corrupção está sendo combatida.
O novo caso envolvendo Joesley Batista foi revelado pelo procurador Ivan Marx, do Ministério Público Federal em Brasília. Responsável pela Operação Bullish, que investiga fraudes na concessão de aportes do BNDES, Marx disse que foram detectados problemas em contratos com a JBS que resultaram em perdas de mais de R$ 1 bilhão.
A JBS, como se sabe, foi uma das empresas mais beneficiadas pela política de incentivos aos “campeões nacionais” levada a cabo nos governos de Lula da Silva e de Dilma Rousseff. Entre 2005 e 2014, recebeu nada menos que R$ 10,63 bilhões do BNDES, transformando-se, da noite para o dia, na maior empresa do mundo no segmento de carne processada.
Em sua delação, os executivos da JBS informaram que em 2005 a empresa pagou propina para o então presidente do BNDES, Guido Mantega, para que este atuasse em favor da companhia. Afirmam, porém, que não houve fraude na análise técnica para concessão dos recursos, ou seja, embora Joesley tenha dito que os aportes do BNDES não sairiam sem a propina paga a Mantega, os delatores afirmaram desconhecer qualquer irregularidade.
O procurador Ivan Marx, no entanto, diz que as investigações apontam crime de gestão temerária nos processos favoráveis à JBS. “O BNDES não fez isso sozinho. Foi sempre por demanda deles (JBS)”, declarou Marx, acrescentando o que, a esta altura, começa a ficar óbvio: “Os executivos (da JBS) vão lá, fazem uma delação, conseguem imunidade e agora não querem responder à investigação”. O procurador informou que vai apresentar denúncia contra os executivos da JBS independentemente do acordo que a Procuradoria-Geral da República fez com Joesley Batista e seus acólitos.
Essa situação evidencia que as delações premiadas se transformaram em um bom negócio. Em vez de se prestarem a orientar investigações, as colaborações têm servido para livrar criminosos e até ocultar crimes, como no caso da JBS, desde que se entregue o que certos procuradores desejam – nomes graúdos da política. Parece estar em curso uma espécie de certame entre delatores em potencial, cuja colaboração só será considerada válida se dela constarem os nomes do presidente da República ou, na pior das hipóteses, de algum de seus ministros mais importantes.
É evidente que esse procedimento deslegitima o instrumento das delações premiadas, monopolizadas pelo Ministério Público como se fossem parte da acusação, e não da investigação. Essa distorção explica o entrevero ora em curso entre o Ministério Público e a Polícia Federal no que diz respeito às delações.
A Procuradoria-Geral da República entrou com ação no Supremo Tribunal Federal para questionar os artigos 2.º e 6.º da Lei 12.850/2013, que atribuem a delegados de polícia o poder de realizar acordos de delação. Para o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato, a prerrogativa de fazer acordos de delação é do Ministério Público, pois “só o Ministério Público pode acusar”. Já o diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello, lembrando o óbvio, disse que a colaboração premiada é apenas “um instrumento de investigação”. Ou seja, não se pode tratar a delação como base da acusação, pois isso não apenas distorce a natureza desse instrumento, como confere ao delator uma importância desmesurada, e que acaba justificando prêmios igualmente desmedidos.

Pesquisa: medo dos extremos e aposta no centro

Itamar Garcez - Blog Os Divergentes
Pesquisa realizada pela XP Investimentos indica Geraldo Alckmin e João Dória, governador de São Paulo e prefeito da capital paulista, como os mais prováveis presidentes da República em 2019. Esta, pelo menos, é a percepção de investidores do mercado financeiro.
A mesma apuração prevê queda acentuada das ações da bolsa de valores caso Lula ou Jair Bolsonaro conquistem um mandato presidencial. As percepções do mercado refletem o medo dos extremos e a preferência por políticos moderados.
Os dados foram coletados na primeira semana de agosto. Foram ouvidos 168 investidores institucionais e 400 assessores das principais instituições do mercado financeiro brasileiro. Juntas, elas são responsáveis por “50% dos recursos sob gestão dentro do setor”. Economistas, consultores e gestores de recursos, entre outros, integram o grupo de respondentes.
Na primeira pergunta – quem será o vencedor em 2018 – 42% cravaram o nome de Dória, enquanto 38%, o de Alckmin. Lula ficou com 6%, Marina Silva e Jair Bolsonaro, 3% cada. Álvaro Dias, 2%.
À pergunta “Quem seria um vencedor alternativo?”, os investidores apontaram Luciano Huck (13%), Henrique Meirelles (13%), Joaquim Barbosa (13%), Bernardinho (11%) e Fernando Haddad (9%) como os eventuais futuros presidentes. Outros nomes ficaram abaixo dos 7%.
Bolsa: entre lucros e perdas
Quando instados a responder sobre o que mais entendem – investimentos -, a quase totalidade anteviu cenário catastrófico na hipótese de vitória de Lula: 96% preveem queda da bolsa em relação aos patamares atuais. No caso de Bolsonaro, 88% apontam no mesmo sentido.
Se a bolsa vai cair com a ascensão dos extremos ideológicos à presidência da República, o câmbio vai se desvalorizar caso um desses dois se sagre vencedor. Com Lula, as probabilidades são de alta do dólar para 98% dos entrevistados. Com Bolsonaro, 89%.
Os hoje tucanos, por seu turno, produziriam lucros recordes para os investidores em ações de empresas brasileiras. Alckmin impulsionaria alta acima dos 70 mil pontos para 75% dos respondentes. Dória presidente levaria o índice da bolsa a galgar mais de 70 mil pontos para 90% dos entrevistados.
Dólar abaixo dos R$ 3,00 é a previsão de 46% desses investidores na hipótese de Alckmin conquistar o Palácio do Planalto. Se Dória for o novo ocupante da principal sala do 3º andar do Planalto, 75% apostam em dólar aquém dos R$ 3,00.
Falta muito tempo para as eleições de 2018 e não é possível prever quem serão os postulantes oficiais. Políticos tradicionais estão se movimentando. Os arrivistas estão à espreita. Parece certo, no entanto, a inclinação daqueles que todos os dias especulam com bilhões de reais.

Aumento do rombo fiscal atacado por parlamentares

Henrique Meirelles anuncia nova meta fiscal com déficit de R$ 159 bilhões
Folha de S.Paulo 
Talita Rodrigues e Ranier Bragon

Parlamentares reagiram ao anúncio feito pelo governo na noite nesta terça-feira (15), de elevar o deficit fiscal deste ano de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões. Para ter validade, é preciso agora que deputados e senadores aprovem os novos indicadores em sessão conjunta do Congresso.
Para o líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), a meta é uma "demonstração clara da falência da política econômica do governo". Ele lembra que há um ano, a ex-presidente Dilma Rousseff sofreu um impeachment por ter provocado desequilíbrio nas contas públicas.
"Ao longo desse mais de um ano de governo Temer esse desequilíbrio só tem aumentado e os cortes que têm sido feitos, na verdade, têm atingido programas sociais e investimentos públicos que poderiam gerar atividade econômica, emprego e receita para o governo", disse.
Para o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), o governo "não fez a tarefa de casa". Ele avalia que o presidente Michel Temer assumiu o Palácio do Planalto sob o argumento de colocar em ordem as contas públicas, mas que os gastos aumentaram nesse período. "O governo já chegou deixando que se criassem novos ministérios e reajustou salários de funcionários públicos", afirmou.
Para Caiado, o anúncio feito nesta terça atinge a imagem do governo. "Atinge a credibilidade até porque o governo veio com esse compromisso, de cumprir a meta fiscal. De realmente ser um governo de austeridade e você não viu nada disso. Nós não vimos nenhum corte na máquina pública", disse.
O líder do DEM acusou ainda o Planalto de "cada vez mais ceder às pressões das corporações".
CONGRESSO
A nova meta fiscal foi antecipada pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e confirmada minutos depois pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em conjunto com Dyogo Oliveira (Planejamento).
A fixação de um deficit de R$ 159 bilhões, tanto para 2017 quanto para 2018, põe fim a um longo impasse entre as equipes política e econômica do governo.
O anúncio da meta foi adiado por mais de uma vez e já se chegou a falar em um rombo de até R$ 170 bilhões nas contas públicas, número rejeitado na segunda (14) pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Para ter validade, o indicador precisa ser encaminhado como projeto de lei e aprovado pelo Congresso. Parlamentares, tanto da base quanto da oposição, reconhecem que esse não será um processo simples.
"Não vai ser tranquilo, vai haver embate político", disse Jucá.
Costa pondera que o governo terá de justificar os números que justificam um deficit maior. "Eu só acredito que só vai passar aqui no Congresso se o governo disser quais são as prioridades para ampliar esse endividamento. Se for para pagar juros ou qualquer coisa assim certamente não terá apoio do Congresso", declarou.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez apenas um comentário lacônico sobre a nova meta. "Atualmente acho difícil que ele [presidente Michel Temer] tomasse uma decisão diferente da que tomou". 

Hemobrás: ministério garante que fábrica de Fator VIII recombinante fica em Pernambuco

A decisão se deu após reunião, hoje, entre Ricardo Barros e os ministros pernambucanos, por orientação do presidente Michel Temer

Ministros pernambucanos se reuniram com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, para tratar da questão da Hemobrás
Ministros pernambucanos se reuniram com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, para tratar da questão da HemobrásFoto: Ministério da Saúde/Divulgação
A reunião da bancada pernambucana com o ministro Ricardo Barros, marcada para as 18h desta terça-feira (15), ainda está de pé, mas o chefe de gabinete do titular da Saúde encaminhou, há pouco tempo, uma nota ao deputado federal João Fernando Coutinho (PSB), na qual anuncia que o Ministério da Saúde fará negociações com os investidores detentores de tecnologia para iniciar a construção de uma fábrica de Fator VIII recombinante, no complexo de Goiana, em Pernambuco. 
O comunicado de Barros representa um recuo na intenção dele de construir uma fábrica de hemoderivados em Maringá (PR), seu reduto eleitoral, o que poderia significar um desmonte da Hemobrás e provocou intensa mobilização da bancada pernambucana. 
A decisão se deu após reunião, hoje, entre Barros e os ministros pernambucanos, como a coluna cantou a pedra, no sábado, que ocorreria. O encontro ocorreu por orientação do presidente Michel Temer.

Leia também:
MPE faz recomendações sobre a Hemobrás à PresidênciaHemobrás: para procurador, ministério prejudica contrato

Segue a nota na íntegra abaixo: 
Pernambuco terá fábrica de Fator VIII recombinante

Por orientação do presidente da República, Michel Temer, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, reuniu-se, nesta terça-feira (15), em Brasília (DF), com os ministros pernambucanos do Governo Federal: Mendonça Filho (Educação), Bruno Araújo (Cidades), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) e Raul Jungmann (Defesa) para tratar do projeto da Hemobrás. Após o encontro, o Ministério da Saúde anunciou que fará negociações com os investidores detentores de tecnologia para iniciar a construção de uma fábrica de Fator VIII recombinante, no complexo de Goiana, em Pernambuco. 

Após a notificação do Ministério da Saúde, a empresa Shire aumentou a proposta de investimento anteriormente apresentada a Hemobrás, em Pernambuco, de US$ 30 milhões para US$ 300 milhões para construir uma fábrica de Fator VIII recombinante, no complexo de Goiana (PE). 

A construção da fábrica era uma obrigação não cumprida pela Hemobrás. Em função das negociações iniciadas pelo Ministério da Saúde, a empresa Shire apresentou nova proposta, com novos investimentos privados. Em razão da crise fiscal do país, a busca do Ministério da Saúde é realizar investimentos sem novos recursos públicos para esta finalidade, arcando somente com a compra centralizada de hemoderivados.

Provocada pela proposta da Octapharma para a construção de fábrica no Brasil, a empresa Shire se manifestou interessada em realizar investimentos e manter a Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com a Hemobrás. 

A conclusão de fábrica para fracionamento de plasma humano, que está inacabada no complexo de Goiana (PE) e que também requer investimento privado, será objeto de outra negociação, uma vez que não está contemplada na proposta da Shire.

Ministros pernambucanos se reuniram com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, para tratar da questão da Hemobrás
Ministros pernambucanos se reuniram com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, para tratar da questão da HemobrásFoto: Ministério da Saúde/Divulgação

15 agosto 2017

DEPUTADA ROBERTA ARRAES CONSEGUE RECURSOS PARA SERVIÇOS NO HOSPITAL E MATERNIDADE SANTA MARIA

A deputada Roberta Arraes (PSB) anunciou nesta segunda-feira (14), a chegada de recursos para um convênio celebrado com a Secretaria de Saúde do Estado e Hospital e Maternidade Santa Maria, localizado na Região do Araripe. Ela participou nesta manhã do Programa Canal Aberto da Nova Araripe FM, ancorado pelo radialista Martinho Filho, quando deu a importante notícia à população.
Há alguns meses, a parlamentar lutava para levar ao hospital e maternidade, mais serviços qualificados com o intuito de melhor atender as mulheres gestantes, para que elas também não precisem se descolar até Ouricuri, desafogando o Hospital Regional Fernando Bezerra.
Hoje, Roberta Arraes comemorou: “Fomos atendidos! Os recursos para os serviços chegaram a nossa região, e atenderão as mulheres dos municípios de Ipubi, Trindade e Araripina, com melhorias e mais procedimentos de qualidade”, disse.
A parlamentar também agradeceu ao Governo do Estado, por mais uma solicitação atendida: “Isso mostra o comprometimento do governador Paulo Câmara para com o povo sertanejo, agradeço mais uma vez, por ser sempre nos atender e concretizar nossos pedidos”, finalizou.

Vitória dos sem-votos

*** ENCONTRO TEMER*** (Brasilia - DF, 04/07/2017) Senador Wilder Morais (PP/GO).Palacio do Planalto Presidente da Republica Michel Temer durante audiencia Senador Wilder Morais (PP/GO). Foto: Marcos Correa/PR ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM*** ORG XMIT: AGEN1707041625044286
O presidente Michel Temer e o senador Wilder Morais
Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo
 Folha de S.Wilder Morais é dono de uma empreiteira e de uma rede de shoppings em Goiás. Em 2010, ele doou R$ 700 mil para uma campanha política. Foi o melhor negócio de sua vida. Depois de um ano e meio, o senador Demóstenes Torres teve o mandato cassado. O empresário herdou a cadeira, o prestígio e as mordomias do cargo.
Morais é um dos 13 suplentes em exercício no Senado. Se o grupo criasse um partido, formaria a segunda maior bancada da Casa, atrás apenas do PMDB. Sua sigla poderia ser PSV: Partido dos Sem-Voto.
Os financiadores de campanha costumam ser maioria entre os suplentes. Também estão na lista filhos, mulheres e primos de senadores. Completam o clube amigos, assessores, cabos eleitorais e políticos em fim de carreira.
Alguns têm sorte em dobro. Zezé Perrela, um cartola de futebol, esperou apenas cinco meses no banco de reservas. Com a morte de Itamar Franco, foi premiado com sete anos e meio de mandato. Seu desempenho na tribuna é modesto, mas ele ficou famoso em Brasília como organizador de festas e dono de helicóptero.
Na quinta-feira passada, a comissão que discute a reforma política teve uma chance de acabar com a farra dos suplentes. O relator Vicente Cândido sugeriu uma nova fórmula de substituição dos senadores. A cadeira vazia passaria a ser ocupada pelo deputado mais votado do partido ou coligação do titular. A proposta era exótica, mas não parecia tão ruim quanto a regra atual.
O PP, do suplente Wilder Morais, saiu em defesa do statu quo. Era possível criticar a ideia do relator e apresentar outra, como a posse do segundo colocado ou a realização de novas eleições. A sigla preferiu argumentar que o corporativismo dos senadores barraria qualquer mudança na lei.
Foi o suficiente para manter tudo como está. Por 16 a 10, a comissão preservou uma das maiores distorções do sistema político brasileiro. Mais uma vitória dos sem-voto

14 agosto 2017

Paulo: A PMPE corresponderá aos anseios da sociedade

Fomentar uma política estadual de valorização ao profissional de segurança é um dos compromissos do Governo de Pernambuco. Fortalecendo essa visão, o governador Paulo Câmara comandou, na manhã de hoje, no Quartel do Derby, no Recife, a solenidade de conclusão do Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). Na maior formatura da patente da história da corporação, 1.529 novos policiais serão empregados em todo o Estado, sendo 796 na Capital, 313 na Região Metropolitana do Recife (RMR), 114 na Zona da Mata, 160 no Agreste e 146 no Sertão.
“É muito importante começar a manhã de uma segunda-feira com um ato como este, que mostra o nosso compromisso em buscar um Pernambuco mais tranquilo, mais seguro e com mais paz. O momento exige de nós cada vez mais trabalho e dedicação. A busca incessante de combater um mal maior que atinge o dia a dia das pessoas. Mas eu quero reafirmar aqui, como governador de Pernambuco, a nossa confiança no trabalho que vem sendo desenvolvido pela Secretaria de Defesa Social e pelos comandos das polícias do nosso Estado. Nós temos uma política e um planejamento, estamos buscando cada vez mais fortalecer os aparelhos policiais tanto da Polícia Militar como da Civil e Científica”, frisou o governador.
Paulo Câmara ainda aproveitou o momento para reiterar o compromisso do Governo de Pernambuco com a valorização do profissional de segurança do Estado. “Eu tenho certeza de que nós vamos continuar neste caminho, que é o caminho da valorização, da busca pela profissionalização e da determinação, para que não falte a todo o efetivo da PM os meios necessários para combater a criminalidade, o tráfico de drogas e o crime organizado. A PMPE, com toda a sua grandeza, história e honradez, irá, com certeza, corresponder aos anseios da sociedade pernambucana”, finalizou.
O Curso de Formação teve duração de 120 horas e habilitou os profissionais de segurança a atuarem com o cumprimento de decisões estratégicas, comandarem frações da tropa motorizada e a pé, além de auxiliarem administrativamente e operacionalmente a corporação. A turma é a primeira formada no ano de 2017, e dentre as temáticas estudadas pelos novos sargentos estiveram procedimentos investigatórios, gestão administrativa e técnicas de policiamento ostensivo.
O comandante da Polícia Militar do Estado de Pernambuco, Cel Vanildo Maranhão, lembrou que medidas como a criação de turmas para cursos de formação beneficiam e valorizam o profissional de segurança, fazendo com que seu trabalho seja realizado com excelência. “É importante lembrar que a capacitação e a valorização do serviço do policial militar de Pernambuco demonstram a atenção do Governo do Estado com as questões que envolvem a segurança pública. A instituição, como uma das protagonistas do programa estadual Pacto pela Vida, se fortalece com a conclusão de mais um curso de sargentos, formando profissionais qualificados e dispostos a bem servir a sociedade pernambucana em tudo que lhes é imposto”, ressaltou.


O secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, parabenizou os formandos e destacou o empenho e respeito da atual gestão com os servidores públicos do Estado, salientando que medidas de valorização dos profissionais são cruciais para a diminuição dos índices de violência do Estado. "A nossa bandeira sempre será formar profissionais que saiam às ruas preparados para exercer suas funções com respeito às diferenças sociais e com foco na dignidade da pessoa humana, contribuindo para a diminuição da violência social e melhorando, dessa forma, a qualidade do serviço prestado à sociedade pernambucana. A importância da valorização do profissional, mediante à realização desses cursos de ascensão funcional, é uma clara comprovação de que o Governo do Estado executa modernas práticas de gestão de pessoas no setor público, reconhecendo o servidor como principal e maior patrimônio de sua administração", concluiu.

Assaltante leva objetos da casa de Alceu Valença

Diário da Pernambuco
A casa do cantor Alceu Valença localizada na rua de São Bento, Sítio Histórico de Olinda, foi invadida. O crime aconteceu na última semana, quando o imóvel estava vazio.
O suspeito teria entrado no imóvel pelo quintal e fugido do local levando uma bicicleta e uma máquina de cortar cerâmica. Imagens do circuito interno de segurança do imóvel foram encaminhadas para a polícia para auxiliar nas investigações e tentar identificar o suspeito. Ninguém foi preso até o momento.

Oposição encontra UPA abandonada em Goiana

Deputados da Oposição começam por Goiana, na Mata Norte, mais um giro da agenda "Pernambuco de verdade". A primeira visita foi realizada na UPA-E do município, construída pela Fiat, mas até agora abandonada. Mais grave foi a situação constatada no Hospital Regional Belarmino Correia, sem médicos na manhã desta segunda. "Encontramos pacientes, como o senhor Erivaldo dos Santos, que chegou no hospital às 6h e até às 9h ainda aguardava atendimento com o raio-x em mãos”, relata a deputada Socorro Pimentel (PSL), ressaltando ainda a existência de apenas duas ambulâncias, ambas sem macas, para atender a população da região.


Durante a visita ao hospital, os deputados foram impedidos de visitar as dependências da unidade, segundo servidores, por ordem da direção do hospital. “Optamos por preservar os servidores, mas o que já vimos foi o bastante para configurar o abandono do hospital. Ouvimos relatos, inclusive, de que os atrasos de salários de terceirizados chega a três meses”, ressaltou o deputado Silvio Costa Filho, líder da oposição.

10 agosto 2017

Roberta Arraes destaca 70 anos do PSB e os 10 anos de gestão do partido no Governo de Pernambuco

  
A deputada Roberta Arraes (PSB) fez o uso da tribuna da Alepe na tarde de hoje (09), para destacar os 70 anos do Partido Socialista Brasileiro - PSB e os 10 anos de gestão do partido no Governo de Pernambuco.
A parlamentar iniciou seu discurso falando da fundação do grupo, na data de 06 de agosto de 1947, por João Mangabeira, e citou logo em seguida algumas conquistas durante os últimos dez anos.                                                                                                                                                                          
Obras estruturadoras como a pavimentação de importantes estradas, a criação da UPA E - Ouricuri, a instalação de leitos de UTI, a 9ª da Companhia Independente, a implantação de escolas técnicas e integrais e muitas outras benfeitorias foram citadas em sua fala. 
            Para Roberta, Miguel Arraes de Alencar e seu neto Eduardo Campos, foram os principais responsáveis por melhorias e mudanças na vida da população pernambucana, e hoje o governador Paulo Câmara que vem dando continuidade a esse trabalho. 
            Por fim, Roberta Arraes destacou sua felicidade de fazer parte do partido "Tenho orgulho de dizer que faço parte também dessas conquistas à frente do PSB, posso afirmar com toda certeza, que meu trabalho é ao lado do governo do estado, lutando para continuar levando melhorias para os pernambucanos", finalizou.