PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

06 fevereiro 2017

O silêncio nunca trai

      "O silêncio nunca trai "
No enterro de Marisa Letícia, a sua galega que Deus levou aos 66 anos, o ex-presidente Lula deveria ter seguido o sábio conselho de Leonardo da Vinci, que disse que as mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio. O silêncio é a mais perfeita expressão de reverência a alguém que morre. Tem um provérbio árabe que dá exata tradução do culto ao silêncio num funeral de alguém amado que embalou a última viagem: “A palavra é prata, o silêncio é ouro”.
Quando as palavras não são tão dignas quanto o silêncio, é melhor calar e esperar. Mas Lula não calou nem esperou a hora certa de expressar o sentimento de dor que corrói seu coração. Ali mesmo, prostrado ao caixão da amada, disse em público, como se tivesse num comício, que ela morreu triste com a maldade que fizeram com ela, referindo-se à operação Lava Jato. Em respeito ao sofrimento da família, os aliados também deveriam silenciar.
Mas preferiram jogar mais lenha na fogueira. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que também meteu a mão na grana da Petrobrás, instigou: "Não é exagero dizer que mataram dona Marisa". Ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho foi na mesma linha: "Essa morte prematura está muito ligada a esse clima de ódio que existe no País”. Chorando, Lula completou: “Que os fascistas que fizeram isso com ela tenham coragem de pedir desculpas”.
Respeito à dor de Lula, mas não tem nenhum fascista por trás disso. Lula não está sendo investigado e nem foi denunciado por um só fascista, como diz. O que pesa contra ele é uma operação conjunta do Ministério Público, da Polícia Federal e da Justiça brasileira. Quanto à Marisa, esta, como Lula, é acusada de ocultar um tríplex no Guarujá, que teria sido reformado pela construtora OAS, e também de ter sido beneficiada pela compra de um apartamento em São Bernardo do Campo, pela Odebrecht, mas que não estão, oficialmente, em nome deles.
Ela ainda é citada em investigações relacionadas a um sítio em Atibaia, para o qual teria comprado dois pedalinhos, de R$ 5,6 mil reais no total. Ao acusar seus oponentes, diante do caixão de quem tanto amou, Lula transformou os funerais da sua galega num palanque, o que é lamentável. Disse bobagens, quando deveria ter silenciado. Entre os deslizes, afirmou que não era ele que teria que provar ser inocente. “Eles é que vão ter que parar com as mentiras”, afirmou.
Mas onde está a mentira? Nos cinco processos que virou réu, não tem uma só acusação de adversário político a Lula, mas um claridão aberto aos olhos do MP que levaram a Polícia Federal a desvendar o maior escândalo da história do País, o mais retumbante assalto aos cofres públicos que a República assistiu. E com ingredientes tão fortes que podem levar Lula à cadeia, destino de medalhões empresariais que ninguém imaginava.
Confúcio dizia que o silêncio é um amigo que nunca trai. Se Lula soubesse quantas e quantas vezes as palavras são mal interpretadas, teria se despedido de sua amada no silêncio. Como a abelha trabalha na escuridão, o pensamento trabalha no silêncio e a virtude no segredo. Deixo, por fim, a lição de Khalil Gibran, filósofo, ensaísta e espiritualista libanês: “Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores”.
CRÍTICAS– Auxiliares do presidenteTemer ficaram contrariados com críticas ao PMDB feitas pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Nas palavras de um interlocutor próximo de Temer, Maia não poderia ter esse comportamento com o cargo que ocupa. O Palácio do Planalto agora trabalha para tentar esfriar os ânimos na bancada do PMDB. Causou um desconforto especial o fato de Maia ter praticamente "demitido" o líder do governo na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE). "Isso agora dificulta a substituição. Fica difícil o Temer tirar Moura do cargo imediatamente", lamentou esse auxiliar do presidente.

Temer já queria se aproximar de Lula; não sabia como

Temer cumprimenta Lula no hospital Sírio Libanês
O governo de Michel Temer já tinha decidido tentar se aproximar do ex-presidente Lula, revela Mônica Bergamo, na sua coluna desta segunda-feira, na Folha de S.Paulo.
A ideia -- diz a colunista, era estabelecer um diálogo com ele, maior líder da oposição hoje no país.
O diagnóstico era o de que a administração Temer precisa ter interlocução com a oposição.
Mas o presidente não sabia como se reaproximar de Lula.
A colunistaa revela ainda que Aécio Neves (PSDB-MG) também telefonou a Lula para prestar condolências.
Os dois combinaram de se encontrar em breve.

Apóstolo usa má fase como chamariz de sua igreja

Apóstolo Valdemiro Santiago dá entrevista à Folha na sede de sua igreja, em São Paulo
Folha de S.Paulo – Anna Virgínia Baloussier
Não há facada, barco à deriva, naufrágio, ataque de igreja concorrente, operação da Polícia Federal, processo por aluguel atrasado ou acusação de porte ilegal de armas que tire o bom humor do apóstolo Valdemiro Santiago, 53.
Todos episódios que viraram propaganda, boa ou má, para um dos líderes evangélicos mais influentes do Brasil, ao lado de nomes como Silas Malafaia e Edir Macedo.
Hoje sua igreja, a Mundial do Poder de Deus, tem estimados 4.500 templos e três deputados: Missionário José Olímpio (DEM-SP), Francisco Floriano (DEM-RJ) e Franklin Lima (PP-MG).
No dia 9/1, o apóstolo deu, literalmente, seu sangue por ela. Quando a vida lhe dá um limão, você faz uma limonada. Quando um ajudante-geral desfere três golpes de facão em Valdemiro, o religioso vai à TV pedir dinheiro.
Com alegados problemas mentais, Jonatan Higino, 20, atingiu pescoço e costas do apóstolo com uma lâmina de 35 centímetros, num culto televisionado. Dois dias e 25 pontos depois, Valdemiro usou o caso para incentivar fiéis a doarem R$ 8 milhões.
Ele já conhece o enredo: "Quando a imprensa dá a notícia [do atentado], coloca lá: 'Valdemiro nem bem se recuperou e foi pedir oferta'".
Entre seculares (como evangélicos chamam aqueles de outra ou nenhuma religião), a estratégia foi absorvida como um entre tantos exemplos de pastores inescrupulosos que exploram sua base "coitadinha".
Para evangélicos, esse tipo de visão escancara preconceito e condescendência de uma elite intelectual que os despe de autonomia para decidir o que é melhor para eles. Segundo Valdemiro, o dinheiro solicitado banca um mês de custos da Rede Mundial, seu canal na TV fechada.
Clubes de futebol têm "patrocínio do sócio-torcedor" (que pagam mensalidade ao clube em troca de benefícios), e isso ninguém estranha, compara o apóstolo são-paulino.
"O Palmeiras arrecadou milhões assim, e todo mundo aplaudiu. Eu pago só neste canal aí R$ 8 milhões. O preconceito leva o repórter a separar uma coisa da outra. Ontem mesmo estive com jovens da cracolândia. Isso [obras de caridade] tem um custo."
À DERIVA
Passados nove dias da agressão, Valdemiro voltou ao noticiário: ficou por horas perdido no litoral paulista, após pane em sua lancha. O Corpo de Bombeiros divulgou foto da equipe de resgate abraçada com o pastor sorridente.
O apóstolo conversou com a Folha duas semanas após o ataque a faca, em sua sala na sede da Mundial, um prédio com 800 funcionários no Brás (região central de São Paulo) e piscina interna para batizar recém-convertidos à igreja.
Valdemiro criou a Mundial, uma costela da Igreja Universal do Reino de Deus, em 1998, após se desentender com o bispo Macedo, "com quem eu jogava bola, recebia em casa".
A Mundial seguiu a mesma linha neopentecostal, com destaque para curas miraculosas. Há cultos como a Terça-feira do Milagre Urgente, e seu líder compartilha na internet testemunhos como "CÂNCER REMOVIDO PELA MÃO DE JESUS".
"Já vi mortos ressuscitarem. Fazia algum tempo que não respiravam", afirma. "Só que não sou eu, mas Deus quem faz o milagre."
Em sermão gravado, um pastor da igreja diz que a camisa que Valdemiro usou no dia do atentado tem poderes divinos. "Tá aqui, o sangue dele tá aqui na camisa. Vou passar no manto... Vocês vão tocar no manto... E vão receber milagres extraordinários."


Empreiteiras certas com a Justiça, obras paradas

O Globo - Gustavo Schmitt e Dimitrius Dantas
Pelo menos sete empreiteiras já fecharam acordo de leniência com o Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da operação Lava-Jato. Ao todo, elas devem ressarcir os cofres públicos em R$ 8,7 bilhões. A colaboração com as autoridades, no entanto, não foi suficiente para fazer deslanchar seis grandes obras paralisadas, que já custaram R$ 50 bilhões aos governos e deixaram milhares de desempregados.
Odebrecht e Braskem vão pagar R$ 6,9 bilhões no âmbito do acordo ao MPF. A Andrade Gutierrez pagará pelo menos R$ 1 bilhão. A Camargo Corrêa repassará R$ 700 milhões ao MPF e R$ 104 milhões ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A britânica Rolls Royce, mais R$ 81 milhões. Carioca Engenharia e o Grupo Setal, com R$ 10 milhões e R$ 15 milhões, respectivamente, completam a lista.
Em consequência da corrupção revelada pela Lava-Jato e pela crise que assola a economia do país — impactando sobretudo os setores imobiliário e de construção em geral —, as empreiteiras viram seu quadro de funcionários minguar e o faturamento cair.

2017 será sonho ou pesadelo para Temer?

Valdo Cruz - Folha de S.Paulo
Depois de um início titubeante, Michel Temer começa a engrenar e enxerga pela frente uma fase mais próspera. O que pode atrapalhar é a Lava Jato. Não por outro motivo seus aliados defendem a quebra de sigilo das investigações.
Não se trata de um surto repentino pela transparência. É a aposta de que, depois da delação da Odebrecht, 99,9% do mundo político estará no mesmo barco. Tudo sendo divulgado ao mesmo tempo, o efeito explosivo seria diluído e ninguém tiraria proveito da desgraça alheia.
Os defensores da tese alegam que seria uma forma de acabar com o uso seletivo de vazamentos desta e daquela informação dada por um delator para atingir o governo de plantão.
Tem lá seu sentido, mas pode prejudicar as investigações em curso, dando tempo para os suspeitos se articularem e queimarem provas.
A tendência do Supremo Tribunal Federal é manter o sigilo, mas a turma que defende sua quebra espera pelo menos um efeito secundário da pressão —que a delação da Odebrecht seja divulgada em breve e toda de uma só vez, exatamente para que seu impacto negativo seja distribuído de forma equânime para todos.
Enfim, dentro do Palácio do Planalto, neste momento, apenas a Lava Jato alimenta os pesadelos da equipe de Temer. No mais, tudo parece caminhar melhor do que o imaginado na virada do ano, quase um sonho.
Se tudo seguir bem na economia, com a inflação mantendo o ritmo de queda, o governo dá como certa taxa de juros, hoje em 13%, de um dígito no final do ano, sem artificialismos.
Enquanto isso, a equipe econômica embala mais medidas. Nesta segunda (6), mais crédito para o Minha Casa, Minha Vida. Em breve, outras virão. E o Planalto já aposta em crescimento maior do que o previsto.
Sem falar que, com as vitórias do governo nas eleições do comando da Câmara e do Senado, a aprovação das reformas ficou mais fácil. Agora, basta saber o que vai prevalecer: o sonho ou o pesadelo.

Deputados veem brecha para STF travar vitória de Maia

Rodrigo Maia (DEM-RJ) comemora a vitória após ser reeleito presidente da Câmara
Passada a euforia com a vitória de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na disputa pela presidência da Câmara, aliados e adversários do deputado acreditam que, embora o Supremo Tribunal Federal não tenha barrado sua candidatura no nascedouro, as decisões do ministro Celso de Mello indicam que a Corte pode, ao julgar o caso, ter outro entendimento, anulando a eleição.
Mello relatou no STF quatro ações de rivais de Maia na disputa pela presidência. Eles pediam que a Corte impedisse a candidatura do deputado alegando que sua reeleição seria inconstitucional, já que é vedada a recondução de dirigentes da Câmara na mesma legislatura.
Maia defende que a norma não se aplica a ele, que se elegeu para um mandato-tampão de seis meses após a renúncia do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Embora tenha negado pedido de liminar para vetar a candidatura de Maia, Mello, em suas decisões, não cravou se considera ou não ilegal a recondução de um parlamentar eleito para um mandato-tampão.
O ministro pediu que Maia apresentasse defesa sobre os questionamentos e alegou que mesmo candidatos eleitos por voto popular podem ter suas eleições impugnadas posteriormente.
Para aliados do presidente da Câmara, os despachos de Mello deixaram brecha para que: 1) na análise do mérito o próprio ministro ou a Corte possam se posicionar contra a reeleição de dirigentes eleitos para mandatos-tampão no Congresso; e 2) preguem a anulação da eleição.
Nas palavras de um dos deputados mais próximos de Maia, na prática Mello não impediu a reeleição dele, mas manteve a "faca do Supremo sob seu pescoço".  (Folha de S.Paulo - Daniela Lima e Ranier Bragon)

01 fevereiro 2017

Roberta Arraes participa do evento da prestação de contas do governador Paulo Câmara

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas sentadas e área interna

Ontem a deputada Roberta Arraes (PSB) participou ontem (31) de um encontro no Palácio das Princesas com todos os demais deputados da bancada, onde o governador Paulo Câmara apresentou a prestação de contas dos anos de 2015 e 2016, o governador falou sobre desafios e parecerias que o governo estadual e os deputados terão nos anos de 2017 e 2018.

Para Roberta, o estado vem surpreendendo graças ao trabalho e eficiência do governador Paulo Câmara: “Apesar de toda a crise que o país vem enfrentando, Pernambuco tem mostrado seus destaques em relação aos outros estados”, afirmou a deputada.

Em Floresta, Paulo ressalta priorização de obras hídricas no Estado

Floresta
Durante evento de acionamento da 3ª Estação de Bombeamento do Eixo Leste da Transposição, o governador e o presidente Michel Temer assinaram ordens de serviço para projetos do Ramal do Agreste
FLORESTA - O governador Paulo Câmara participou, nesta segunda-feira (30.01), do acionamento da terceira Estação de Bombeamento do Eixo Leste do projeto de Transposição do Rio São Francisco, localizado no município de Floresta, no Sertão de Itaparica. O ato, comandado pelo presidente Michel Temer, também contou com a assinatura de duas ordens de serviço, no valor de R$ 40,4 milhões, para o início dos projetos executivo e ambiental do Ramal do Agreste. O chefe do Executivo estadual falou sobre a importância das ações realizadas e ressaltou a necessidade de priorização de obras estruturadoras do setor hídrico de Pernambuco.
"Hoje, damos andamento a uma etapa importante do projeto da Transposição para o Nordeste. Os governadores têm feito um esforço muito grande, junto aos prefeitos, para minimizar o sofrimento da seca para a população. Mas sabemos que o fundamental aqui para a região são as obras estruturantes como a Transposição do rio São Francisco e, ao mesmo tempo, a conclusão de obras como a Adutora do Agreste, as demais adutoras e o Ramal do Agreste", afirmou. O equipamento acionado nesta segunda tem capacidade de bombear até 14 metros cúbicos de água por segundo.
Paulo destacou, ainda, que o Governo Federal tem dado prioridade às obras que compõem o projeto do rio São Francisco. "O esforço precisa ser reconhecido, mas o trabalho precisa ser incansável porque o Nordeste precisa dessa obra, que pode melhorar muito a qualidade de vida não apenas do povo pernambucano, mas dos nordestinos", concluiu.
Após acionar a Estação de Bombeamento EBV-3, o presidente da República, Michel Temer, informou que, no próximo mês de março, o Eixo Leste será entregue e que, ainda este ano, o Eixo Norte também será inaugurado. "Esta obra é importante demais para o Nordeste. O Governo Federal tem os olhos voltados para o Brasil todo, mas, particularmente, para o Nordeste do País", destacou. Temer salientou, ainda, a importância que a Transposição tem para o desenvolvimento de Pernambuco e do Nordeste. "Em breve, voltaremos aqui e vamos verificar que o desenvolvimento se deu com muito maior velocidade em Pernambuco e em outros estados nordestinas devido à Transposição".
RAMAL DO AGRESTE - As duas ordens de serviço assinadas nesta segunda-feira (30.01) viabilizarão R$ 40,4 milhões para o Ramal do Agreste. A primeira, de R$ 29 milhões, atenderá à implementação dos projetos executivos da obra. O início do serviço está previsto para o segundo semestre deste ano. Os outros R$ 11,4 milhões serão aplicados em 17 programas ambientais do empreendimento. Orçado em R$ 1,2 bilhão, o Ramal do Agreste terá 70,8 quilômetros de extensão e receberá as águas do São Francisco para abastecer 72 cidades pernambucanas.
Estiveram presentes no evento os ministros da Defesa, Raul Jungmann; da Educação, Mendonça Filho; das Cidades, Bruno Araújo; e de Minas e Energia, Fernando Filho. Também o prefeito de Floresta, Ricardo Ferraz; os senadores Cássio Cunha Lima e José Mariano; os deputados federais Kaio Maniçoba, Augusto Coutinho, Fernando Monteiro, Guilherme Coelho, Efraim Filho e Hugo Mota.

Fotos: Roberto Pereira/SEI

Juiz que auxiliou Teori na Lava Jato deve deixar STF

Ele não é o único integrante do gabinete de Teori que deve deixar o tribunal depois da morte do ministro
Supremo Tribunal Federal
Supremo Tribunal FederalFoto: Agência Brasil/Arquivo
O juiz Márcio Schiefler, auxiliar do ministro Teori Zavascki, morto em acidente aéreo no último dia 19, deve deixar o STF (Supremo Tribunal Federal).

Ele não é o único integrante do gabinete de Teori que deve deixar o tribunal depois da morte do ministro, apurou a Folha de S.Paulo.

O gabinete tem cerca de 50 funcionários, entre concursados e cargos de confiança -um dos quais ocupado por Schiefler.

Os servidores concursados devem permanecer no STF e trabalhar junto com o novo ministro que será designado pelo presidente Michel Temer para a vaga de Teori.

Considerado "braço direito" de Teori na Operação Lava Jato, Schiefler foi designado para o gabinete do ministro em 2014 e acompanhou os processos da operação desde o início -a primeira lista de parlamentares citados pelos delatores chegou ao STF em março de 2015.

O novo relator da Lava Jato, que deve ser definido nesta quarta (1), pode pedir para continuar sendo auxiliado pela equipe de Teori na operação.

Com perfil discreto e avesso a publicidade, Schiefler é definido por colegas como com perfil semelhante ao de Teori.

Presos recebem Eike com: "Vou te matar"

O empresário Eike Batista chega ao presídio Ary Franco, em Água Santa, no Rio de Janeiro Foto:  Guilherme Pinto – Ag. O Globo
ÉPOCA - Samantha Lima e Hudson Corrêa
O clima entre os detentos do presídio Ary Franco, em Água Santa, zona Norte do Rio, não era dos melhores durante a chegada do empresário Eike Batista, na segunda-feira pela manhã. Ao ser levado para a cela que ocuparia, ouviu ameaças, enquanto passava pelos corredores. Na descrição de um dos presentes, “vou te matar, desgraçado” foi a frase mais amena pronunciada enquanto Eike seguia para o cárcere.
Eike teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7a Vara Federal Criminal, a pedido da Força Tarefa da Operação Lava Jato no Rio, na fase “Eficiência”, deflagrada na semana passada, sob suspeita de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
Ary Franco é o presídio para onde vão os detentos com pedido de prisão decretada pela Justiça Federal sem curso superior. A unidade também recebe os presos do Comando Vermelho. Às demonstrações de hostilidade, juntaram-se as alegações de agentes penitenciários de que o fato de Eike ter patrocinado o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora fazia dele alvo da ira dos bandidos da facção.

Cunha teme rebeliões no presídio onde está detido

Eduardo Cunha preso durante uma das fases da Operação Lava Jato
Eduardo Cunha está inquieto na prisão, revela Mônica Bergamo, na sua coluna desta quarta-feira na Folha de S.Pauo.
Segund a colunista, o ex-presidente da Câmara dos Deputados teme que a onda de rebeliões em presídios chegue ao Paraná, onde está detido.
Cunha acredita que ele e os demais presos da Operação Lava Jato que estão no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, como José Dirceu, correm sério risco em caso de motim no presídio, completa Mônica..
Lembra ainda a colunista que o ex-parlamentar está ansioso também com o julgamento de seu caso no STF (Supremo Tribunal Federal).
"Agitado, demonstra a outros presos que tem grande esperança de ser solto."
Deixa a impressão de que, se isso não ocorrer, se considerará definitivamente abandonado pelo universo político e poderá enfim aderir à delação.

Professores contratados da AEDA sofrem perseguição política


O blog procurou os professores Verônica Cristina, Paulo Granja Arruda e Hélio Arruda, professores da Autarquia Educacional do Araripe (AEDA) aprovados na seleção 2016 com direito a prorrogação no ano de 2017,  confirmaram que não tiveram seus contratos renovados, a informação é que são muitos professores, que ministram aulas nas faculdades, FACISA, FAFOPA e FACIAGRA, que não votaram no prefeito Raimundo Pimentel não tiveram seus contratos renovados.

A advogada Verônica Cristina que ministra aulas na FACISA, no curso de Direito, com as cadeiras Direito Processual Penal I e II, Estágio Supervisionado I (Pratica do Direito Civil e Processual Civil), Estágio Supervisionado II (Pratica do Direito Penal e Processo Penal), História do Direito e medicina Legal, sabemos que é notória a contribuição da professora na formação dos bacharéis em Direito, a exemplo que foi presenciado na última solenidade de colação de grau das duas turmas, que agraciaram a referida professora com a homenagem como madrinha, concluíram o curso  aproximadamente 80 alunos.

A professora Verônica Cristina, que foi aprovada em seu primeiro contrato na AEDA no ano de 1989, também é advogada e milita em Araripina há mais de 25 anos, declarou para o blog, que está sendo vítima de perseguição política, uma vez que, mesmo tendo sida aprovada na seleção pública acima mencionada, lhe foi negado o direito de prorrogação do contrato temporário durante o primeiro semestre letivo de 2017.

O professor Paulo Arruda Granja, que há 11 anos ministra aulas na FAFOPA, é graduado em Letras com especialização em Filosofia e Pedagogia e que ministra as cadeiras de Latim, Literatura Latina e Analise do Discurso, declarou também está sofrendo perseguição política, que em nenhuma gestão, nunca tinha visto tal postura da administração da AEDA e que já estava com a carga horária definida e foi pego de surpresa.