A referida Mostra aconteceu na sede da Gerencia Regional no
dia 25 de novembro e contou com a participação de 146 estudantes do ensino
médio, além de gestores, educadores de apoio e professores das 11 escolas de
referência e 1 técnica Estadual.
O objetivo do evento foi socializar e valorizar as
experiências exitosas que acontece no chão da escola, boas práticas que fazem a
diferença. Estimular a vivência do protagonismo juvenil numa perspectiva do
desenvolvimento Integral do ser humano.
Segundo a coordenadora do programa de educação integral da
GRE Sertão do Araripe o evento foi um sucesso e superou as expectativas.
O evento contou com a presença da Ilustre Gestora da GRE, Itamara Ramos e dos gestores e coordenadores pedagógicos das escolas participantes do evento.
O desempenho dos alunos nas produções das atividades mostra a importância dessa classe para o desenvolvimento da sociedade, o que fortalece a tese que os jovens são a esperança de dias melhores em um mundo que anda tão incoerente com as atitudes do homem.
Juiz Federal teme que PL possa servir como um instrumento de intimidação de juízes, promotores, procuradores e autoridades policiais de todas as instâncias
O Juiz Sérgio Moro entregará nesta quinta-feira (1º) no Senado Federal sugestão de mudança no projeto de lei que trata do abuso de autoridade (PL 280/2016). Segundo Moro, há a preocupação de que o projeto possa servir como um instrumento de intimidação de juízes, promotores, procuradores e autoridades policiais de todas as instâncias. Em reunião com senadores, o juiz entregará um documento que apresenta um novo artigo.
"A minha sugestão vai ser a inclusão de um único artigo na lei versando nos seguintes termos: 'não configura crime previsto nesta lei a divergência na interpretação da lei penal ou processual penal ou na avaliação de fatos e provas'”, declara Moro, que acabou de participar de reunião na Associação de Juízes Federais (Ajufe) e segue para o Senado para apresentar a proposta.
A ideia de Moro, ao apresentar a proposta, "é evitar que, a pretexto de se coibir abuso de autoridade, que essas autoridades envergadas da aplicação da lei, [como] juízes, promotores e policiais sejam perseguidos apenas por cumprir seu dever e contrariar interesses poderosos", afirmou.
O juiz acredita que os senadores estão abertos a sugestões e levarão em consideração a proposta do magistrado para evitar com o "mal-estar" entre os poderes Legislativo e Judiciário. "Acredito que os senadores estão abertos a essas sugestões, houve esse convite, eu acredito que eles vão ter a sensibilidade de levá-la em consideração porque é realmente necessária para evitar esse mal estar criado entre os poderes", declarou.
Operação investiga organizações criminosas que atuavam na manipulação do trâmite de processos e no resultado de julgamentos no Carf
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (1) a 8ª fase da Operação Zelotes, que investiga organizações criminosas que atuavam na manipulação do trâmite de processos e no resultado de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Cerca de cem policiais federais estão cumprindo 34 mandados judiciais, sendo 21 mandados de busca e apreensão e 13 de condução coercitiva nos estados de Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro.
De acordo com a PF, a nova etapa da operação aponta a existência, entre os anos de 2006 e 2015, de conluio entre um conselheiro do Carf e uma instituição financeira. O esquema criminoso envolvia escritórios de advocacia e empresas de consultoria. A PF identificou que houve sucesso na manipulação de processos administrativos fiscais em ao menos três ocasiões.
Os investigados poderão responder, na medida de suas participações, pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, advocacia administrativa tributária e lavagem de dinheiro.
Discriminação dos mandados São Paulo - 19 buscas e 11 conduções coercitivas Rio de Janeiro - 1 busca e 1 condução coercitiva Pernambuco - 1 busca e 1 condução coercitiva
Entenda o caso A Operação Zelotes foi deflagrada no dia 26 de março de 2015 com o objetivo de desarticular organizações criminosas que atuavam junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, causando grande prejuízo aos cofres públicos. Os crimes investigados na operação são: Advocacia Administrativa Fazendária, Tráfico de Influência, Corrupção Passiva, Corrupção Ativa, Associação Criminosa, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro.
Lojas multadas são a Credimóveis Novolar, Ricardo Eletro e Magazine Luiza. Todos os estabelecimentos ficam localizados na área Central da capital pernambucana
O Procon-PE multou em R$ 100 mil três lojas por fazer propaganda enganosa durante o dia do Black Friday, que foi realizado na última sexta-feira (25). As lojas multadas são a Credimóveis Novolar, Ricardo Eletro e Magazine Luiza.
Segundo o Procon-PE, todos os estabelecimentos estavam descumprindo o o primeiro parágrafo do 37º do Código de Defesa do Consumidor, que diz respeito sobre publicidade enganosa. Uma semana antes do Black Friday, o órgão realizou fiscalizações em diversas lojas da área Central do Recife.
No local, foram anotados os preços de 59 produtos, entre refrigeradores, fogões, televisões e celulares. No dia do Black Friday, os fiscais voltaram para as mesmas lojas para averiguar se os produtos que estavam anunciados com promoção estavam na lista e se de fato os preços eram menores.
Para surpresa dos fiscais, tinham produtos que estavam mais caros do que antes. No dia 22 de novembro, na Credimóveis Novolar, localizada na rua da Palma, um refrigerador de 245 litros, custava R$ 1.070. No dia da promoção, ele estava sendo oferecido por R$ 1.099.
Na loja Magazine Luiza, da rua da Concórdia, dois produtos: um refrigerador e um celular. Antes do dia da promoção, o refrigerador estava sendo vendido por R$ 949 e o celular por R$ 959. Na sexta do Black Friday, eles estavam com os preços de R$ 975 e R$ 999, respectivamente.
Já na Ricardo Eletro, também da rua da Conórdia, um refrigerador estava sendo vendido no dia da Black Friday por R$ 1.999 e mostrava que, antes, era vendido por R$ 2.999, induzindo o consumidor a acreditar que estaria economizando R$ 1 mil. Mas na fiscalização anterior, o Procon tinha constatado que o produto custava R$ 2.699, ou seja, o consumidor estaria economizando, na verdade, R$ 700.