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09 julho 2015

Salário mínimo completa 75 anos com o maior valor de compra

Aumento real do mínimo, nos últimos 11 anos, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, foi 76,5%

Ao completar 75 anos de vigência no Brasil, o salário mínimo registra o maior poder de compra e pode ser considerado fator fundamental para a redução da desigualdade no país. A avaliação é da cientista política, historiadora e professora da Fundação Getúlio Vargas Dulce Pandolfi.
Ela lembrou que o salário mínimo foi criado pela Lei nº 185 de janeiro de 1936 e surgiu como um direito social em meio à chamada Era Vargas. No dia 1º de Maio de 1940, o então presidente Getúlio Vargas fixou os valores que começaram a vigorar em 8 de julho do mesmo ano. A partir daí, começou a ser implementada uma legislação focada no trabalhador, que resultou na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada em 1943.
“Nos últimos anos, o país registrou grandes avanços. Na realidade, quando se fala que a desigualdade social diminuiu, a razão principal é ter um salário mínimo com poder de compra maior. O valor real dele aumentou muito. Claro que ainda temos uma quantia baixa, mas este é o período com seu maior poder de compra”, avaliou.
Dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos indicam que cerca de 46,7 milhões de brasileiros – entre empregados domésticos, trabalhadores rurais e beneficiários de programas sociais – têm como remuneração básica o salário mínimo.
O aumento real do mínimo, nos últimos 11 anos, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, foi 76,5%. Com o valor fixado em R$ 788, a partir de 1º de janeiro deste ano, o poder de compra é estimado em 2,22 cestas básicas.
“É a maior média anual registrada desde 1979 e resume bem as conquistas de todos os trabalhadores brasileiros nos últimos 12 anos”, avaliou o ministro Manoel Dias, por meio de nota. “Mesmo diante do quadro econômico atual, são boas notícias, que merecem ser mostradas nesta data”, concluiu.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rosseto, avaliou o salário mínimo como um extraordinário ganho para garantir renda básica aos trabalhadores e aposentados. “É um reconhecimento do trabalho e a preservação, portanto, de uma qualidade de vida básica”, disse.

PRÓXIMA REUNIÃO DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO SERÁ EM ARARIPINA

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A Câmara Consultiva Regional do Submédio São Francisco, que integra o Comitê da Bacia Hidrográfica, fará sua próxima reunião nesta quarta-feira (8) na cidade de Araripina.
Localizada a 690 km do Recife, Araripina é governada pelo prefeito Alexandre Arraes (PSB) e se destaca na região do Araripe por ser um dos maiores produtores de gesso do Brasil.
O município integra a bacia do rio Brígida, que nasce na Chapada do Araripe (no município de Exu) e deságua no rio São Francisco. A Chapada do Araripe, que corta a cidade, abriga uma floresta nacional protegida ambientalmente e um geoparque.
Dentre os temas que serão discutidos na reunião, destacam-se: avaliação da campanha 2015 do Dia Nacional em Defesa do Velho Chico, andamento do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco bem como dos planos de saneamento básico da região do Submédio. A reunião acontecerá na Câmara Municipal.
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco é um órgão colegiado, integrado pelo poder público, sociedade civil e empresas usuárias de água, cuja finalidade é realizar a gestão descentralizada e participativa dos recursos hídricos na perspectiva de proteger os seus mananciais e contribuir para o seu desenvolvimento sustentável. (Inaldo Sampaio)

OURICURI GANHA LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA DA GERES

ouricuriNesta terça-feira (7) foi inaugurado, em Ouricuri, o Laboratório de Saúde Pública da IX Gerência Regional de Saúde (Geres). O evento contou com a presença da Diretora da Geres, Danyella Kessia, do Diretor Geral de Gestão Regional da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Mário Moreira, além de representantes do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE) e profissionais da saúde de várias regionais do estado.
De acordo com Mário Moreira, que representou José Iran Costa (Secretário Estadual de Saúde), essa é uma importante ação do estado na interiorização da saúde pública, aproximando ainda mais a população de serviços que antes só eram oferecidos na capital. “Estamos implementando uma política de descentralização da Secretaria Estadual de Saúde (SES) buscando a regionalização dos serviços, fortalecendo as Gerências Regionais de Saúde (Geres) e municípios”, afirmou Moreira, que ainda elogiou bastante o trabalho desenvolvido por Danyella Kessia à frente da IX Regional.
No local serão feitos exames laboratoriais de diversas doenças de notificação compulsória, como dengue, hepatites, doença de Chagas e leishmaniose, além da análise de água para consumo humano. O Lacen-PE coordena a rede estadual de laboratórios, que inclui os regionais, os conveniados e os privados, responsáveis pela realização de análises de interesse para a vigilância em saúde. O laboratório fica na praça Voluntários da Pátria, ao lado da escola São Vicente. (Informações e Fotos: Portal A10)

DILMA NEGA RENÚNCIA AO CARGO: ”NÃO VOU CAIR, ISSO AÍ É MOLEZA”

dilmaA presidente Dilma Rousseff negou qualquer possibilidade de renúncia do cargo e classificou a oposição que pede seu afastamento de “um tanto golpista”. “Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso aí é moleza, é luta política”, disse a presidente, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. “Eu não sou culpada. Se tivesse culpa no cartório me sentiria muito mal. Eu não tenho nenhuma. Nem do ponto de vista moral, nem do ponto de vista político”, disse a presidente quando questionada sobre a possibilidade de renúncia.
Depois de um fim de semana de bombardeios, na qual setores do PMDB defenderam o desembarque do governo federal e a oposição traçou cenários de um Brasil pós-Dilma Rousseff, a presidente decidiu reunir os líderes aliados em um encontro no Palácio da Alvorada para defendê-la do fantasma do impeachment que se avizinha. Perante deputados, senadores e presidentes dos partidos aliados, Dilma confirmou que o vice-presidente Michel Temer tem o poder político para liberar os R$ 5 bilhões de emendas parlamentares até dezembro e concluir as nomeações do segundo e do terceiro escalões.
A presidente tenta diminuir a pressão que existe sobre si porque passará quase uma semana fora do país em viagem à Rússia e à Itália. A decisão de convocar o Conselho Político para o Alvorada, ontem à noite, foi tomada após a reunião da coordenação política da manhã, da qual fazem parte os ministros mais próximos.

CÂMARA E CINTRA ACERTAM EM BRASÍLIA FORTALECER O POLO DE CONFECÇÕES

No gabinete de Cintra no Senado, o governador discutiu apoio ao Polo (foto Ana Luiza Sousa)
No gabinete de Cintra no Senado, o governador discutiu apoio ao Polo (foto Ana Luiza Sousa)
A necessidade de se fortalecer o Polo de Confecções do Agreste numa conjuntura de desaquecimento da economia reuniu nesta terça-feira, 07.07, em Brasília, o governador Paulo Câmara e o senador Douglas Cintra (PTB-PE), em audiência no gabinete do senador. “Os interesses de Pernambuco estão acima das diferenças partidárias”, justificou Cintra.
Os dois acertaram estudar uma pauta comum de medidas dos governos federal, estadual e das prefeituras do agreste para preservar o Polo, considerado por ambos um fator importante de interiorização do desenvolvimento, segundo relato do encontro feito pelo senador caruaruense. Uma das medidas é recomeçar as obras de duplicação da BR 104 até o distrito de Pão de Açúcar, na entrada de Santa Cruz do Capibaribe.
“Houve um amplo processo de formalização dos empreendimentos do Polo, com a vigência da lei do Simples Nacional, mas ainda persistem índices elevados de informalidade que é preciso eliminar. Isso beneficiará não apenas os empreendedores, abrindo mais acesso ao crédito, por exemplo, como também a arrecadação tributária do estado”, declarou Cintra.
Responsável por 20% da produção nacional de jeans, o Polo de Confecções do Agreste possui cerca de 20 mil unidades produtivas, fabrica 900 milhões de peças anualmente, dá emprego a mais de 130 mil pessoas e fatura em torno de R$ 1 bilhão por ano. O Polo representa 5% do PIB de Pernambuco, concentrando 59% do pessoal e 68% dos estabelecimentos formais da indústria do vestuário do estado.

08 julho 2015

Deputados aprovam em 2º turno texto-base da reforma política

Foi aprovado o mandato de cinco anos, fim da reeleição no Executivo, doações de empresas apenas a partidos, entre outros pontos

Por 420 votos a 30, além de uma abstenção, os deputados federais aprovaram em segundo turno, na noite desta terça-feira, 7, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma política. Na próxima semana, a Câmara ainda votará destaques feitos ao texto que, só então, seguirá para apreciação do Senado também em dois turnos.
Desta vez a votação foi feita em bloco e não ponto a ponto, como no primeiro turno. Pela segunda vez, os deputados aprovaram mandato de cinco anos, fim da reeleição para presidente, governador e prefeito, doações de empresas apenas a partidos; também foram aprovadas uma cláusula de barreira "light", a impressão dos votos registrados em urna eletrônica e uma quarentena que prevê que as resoluções e atos normativos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) somente terão efeito após 18 meses da data da sua vigência.
Os deputados reduziram a idade mínima para eleição de deputados estaduais e federais (de 21 para 18), senadores (de 35 para 29) e governadores (de 30 para 29). Os senadores devem apresentar um novo projeto de lei para tentar acabar com as coligações partidárias, medida que a Câmara não conseguiu aprovar. A unificação das eleições, o fim do voto obrigatório, mudança no sistema eleitoral e fim das coligações não passaram na Câmara.
Na discussão dos 12 destaques que precisam ser analisados, alguns parlamentares vão tentar reverter resultados adversos da votação de primeiro turno da PEC. Deputados do PT, por exemplo, prometem tentar retirar o texto a constitucionalização do financiamento de empresas a partidos políticos.
Infraconstitucional
Antes de votar os destaques, os deputados ainda pretendem analisar, nesta quarta-feira, a regulamentação da proposta de reforma política. O chamado texto infraconstitucional foi elaborado pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que também fez o parecer sobre a PEC, e trata, entre outros pontos, dos limites para as doações eleitorais.
Maia estabeleceu, por exemplo, um limite de contribuições que será definido com base nos gastos da eleição anterior à entrada em vigor da lei. Nas eleições proporcionais e majoritárias de apenas um turno, o teto será de 70% do maior gasto declarado para o cargo em disputa.
Quando houver dois turnos, os limite será de 50% no primeiro turno, acrescido de 30% no segundo. O projeto de regulamentação também coloca teto para as doações de empresas de 2% do faturamento do ano anterior, até o máximo de R$ 20 milhões. Uma empresa não poderá contribuir com mais do que 0,5% do seu faturamento para um mesmo partido, pela redação de Maia.
"Não é acabar com a doação privada, mas queremos organizar melhor, para que não tenha distorção como tivemos nas últimas eleições. Se está colocando limites para que empresas participem do processo, com limites próximos da realidade", destacou Maia, na tarde desta terça.
Ele afirmou ainda que propôs a redução do prazo das campanhas e a vedação de determinados tipos de propaganda. Segundo Maia, as medidas devem reduzir o custo do processo eleitoral. "Estamos caminhando para ter eleições com menos tempo e redução de custos", concluiu.

IPCA de junho fica em 0,79%, maior taxa para o mês desde 1996

Com o resultado, o IPCA acumula altas de 6,17% no ano e de 8,89% em 12 meses

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,79% em junho, ante 0,74% em maio, divulgou nesta quarta-feira (08), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma taxa entre 0,70% e 0,93%, com mediana de 0,82%. Com o resultado, o IPCA acumula altas de 6,17% no ano e de 8,89% em 12 meses.
A alta de 0,79% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em junho é a maior para o mês desde 1996, quando subiu 1,19%, segundo o IBGE. Com o resultado, a inflação oficial acumula alta de 6,17% no primeiro semestre, o maior resultado neste confronto desde 2003 (6,64%). Em 12 meses até junho, a alta é a mais elevada desde dezembro de 2003 (9,30%), segundo o órgão.

Gaspari critica incoerência do discurso tucano

O colunista Elio Gaspari questiona as intenções do PSDB. Diz que que Aécio Neves se apresenta como a melhor alternativa para o governo Dilma. Por outro lado, expos entre os convidados de honra da convenção do PSDB, Eduardo Azeredo, réu no caso do mensalão mineiro, e a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha de Roberto Jefferson, condenado pelo STF pelo chamado ‘mensalão’.
“Ter horror ao PT, ao comissariado e a Dilma é uma coisa, mas comprar gato por lebre é bem outra”, afirma.
“O tucanato sabe o que está acontecendo e quer mudar o país à sua maneira, com Eduardo Azeredo entre os convidados de honra e Cristiane Brasil na tribuna. Age como se tivesse recebido do Padre Eterno um mandato para governar o país. Replica a soberba de Lula e do comissariado petista ao solidarizarem-se com os mensaleiros”, diz Gaspari.
Ele lembra ainda que o mandato de Dilma não pode ser desligado por um clique do Tribunal de Contas da União ou do Tribunal Superior Eleitoral. No primeiro caso, o parecer do TCU precisa passar pelo rito da Câmara e do referendo de seu plenário. No segundo caso, basta que um ministro do TSE peça vista do processo para que o julgamento seja paralisado (leia aqui  na íntegra).

Verde Vida, Um oásis em Araripina


Localizado em Araripina na BR 316, no Km 21, o centro de jardinagem Verde Vida da engenheira agrônoma  e paisagista Cristina Arraes, é a opção completa onde os amantes da natureza, encontrarão plantas simples, exóticas e acessórios como caqueiras em diversos tamanhos, adubos, enfeites para você transformar, ou embelezar ainda mais o seu jardim.
Cristina me informou que faz o projeto de paisagismo do jardim do cliente desde do inicio, ou dar um jeito no jardim que já existe.














Dante Arruda

07 julho 2015

Por que os brasileiros estão deixando a caderneta de poupança?

Há 6 meses, brasileiros estão retirando mais dinheiro que guardando.
Custo de vida maior motiva retiradas, dizem especialistas.


Há seis meses, os brasileiros estão retirando mais dinheiro da poupança do que guardando. Em junho, a caderneta da poupança registrou saída líquida (retiradas menos depósitos) de R$ 6,26 bilhões em junho, segundo o Banco Central. Foi a maior saída de recursos para o mês desde o início da série histórica, em 1995.

O resultado acontece em um momento de aumento do custo de vida, com inflação subindo e juros mais altos. Especialistas ouvidos pelo G1 apontam duas razões principais para a fuga de recursos da poupança: necessidade de retirar dinheiro da aplicação para honrar compromissos em um momento econômico difícil e queda do rendimento da poupança em relação a outros investimentos.
poupança (Foto: G1)
Para o educador financeiro Edward Junior, da DSOP, algumas pessoas “precisam tirar reservas financeiras para pagar as contas em dia, com esse aumento do custo de vida e da inflação desse ano”. “Muitas pessoas já tinham ajustado suas contas para o mínimo possível e estão recorrendo à poupança para não entrar no cheque especial ou cartão de crédito”, diz o especialista. “O cheque especial está em torno de 10% ao mês. O cartão, em 13% em média."
"Não adianta ter lá o dinheiro guardado e pagando esses juros”, defende Junior. “O ideal é nunca deixar de poupar, nem que seja um valor menor do que o que está acostumado, para não perder esse hábito.”

Para o consultor financeiro André Massaro, a fuga da poupança está sendo motivada pela necessidade do brasileiro de ter liquidez (dinheiro na mão para consumir e pagar as contas). “O nível de endividamento continua alto e a atividade econômica está em retração, por isso as pessoas estão direcionando mais seus recursos para pagar dívidas e se proteger. O maior medo é perder o emprego e ficar sem renda, e a poupança fica em segundo plano”, analisa. “Está sobrando menos dinheiro para pagar a conta e ele está saindo da poupança.”
Outro fator que pesa é o aumento do nível de desemprego, diz o professor de finanças do Insper, Michael Viriato. “O brasileiro fica sem dinheiro e, como a maior parte das demissões afeta a população de renda mais baixa, essa é a faixa que tem mais parte da sua renda alocada na poupança”. Para o professor, como as famílias estão mais endividadas, elas estão tirando mais dinheiro da aplicação para cobrir estas dívidas.
poupança (Foto: G1)
Outra situação apontada como causa da “fuga da poupança” é o rendimento menor que a inflação. Michael Viriato acredita que o fato de outros investimentos terem ficado mais atrativos que a poupança, com o aumento da taxa Selic – hoje em 13,75% – tem incentivado a migração para outras aplicações como CDBs (Certificados de Depósito Interbancário) e fundos DI, que acompanham a taxa de juros oficial.

“Em março, o Tesouro Direto, por exemplo, bateu recorde de captação”, acrescenta Edward Junior. “As pessoas estão migrando para investimentos que rendam mais e que tenham um risco próximo da caderneta de poupança, que não é tão atrativa para objetivos de médio e longo prazo.”

Viriato lembra que um dos principais efeitos da fuga da poupança é a escassez de dinheiro para financiamentos imobiliários do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Como efeito, haverá menos recursos para emprestar dinheiro para a compra de imóveis.

Câmara hoje em Brasília luta pelo Hub da Latam

Do Diario de Pernambuco – Kauê Diniz
O goveernador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) faz hoje uma importante investida para viabilizar a instalação do Hub da Latam em Pernambuco. O governador vai se reunir em Brasília com o comandante da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro Nilvaldo Luiz Rossato.
É fundamental para a atração do centro de conexões de voos do grupo aeroviário, formado pela TAM e à chilena LAN, que a Aeronáutica ceda as áreas do Parque Aeronáutico e da Base Aérea do Recife à Infraero, que administra o Aeroporto dos Guararapes Gilberto Freyre.
A cessão desse terreno seria um forte trunfo para Pernambuco vencer a concorrência contra Rio Grande do Norte e, sobretudo, Ceará

"CAI FORA PRESIDENTA ENQUANTO A TEMPO"

     Cai ou renuncia? 
A presidente Dilma vai cair, não resiste mais a nenhuma manobra, por mais inteligente e ousada que possa ser. Como será deletada do poder, não se sabe ainda. Pode ser via processo de impeachment, renúncia ou entendimento para um governo de coalizão em torno do vice-presidente Michel Temer.
Dilma vai cair porque perdeu, na verdade, todas as condições de governar ou resistir. Não tem mais o apoio do seu próprio, o PT, e quem deveria ficar ao seu lado para enfrentar a tormenta, o ex-presidente Lula, seu criador, já conspira a favor de sua queda, porque quanto mais o Governo sangrar pior para o PT e o próprio Lula.
Lula parece ter dado uma de Pilatos. Lavou as mãos no ápice da crise e com quem conversa, em reservas, deixa transparecer que jogou a toalha. A crise política e econômica, responsável pela paralisia geral do Governo, arrastou Dilma para o precipício. O que se ouve nos bastidores de Brasília é que ela chora compulsivamente, atacada por uma crise nervosa e depressiva.
Dilma promoveu uma reunião de emergência, ontem, no início da noite, com presidentes dos partidos aliados e líderes da base no Congresso, para tratar dos movimentos pelo seu afastamento, que ganharam força na oposição com a piora da crise que acomete o Governo. Nas palavras de um aliado, Dilma tentou acalmar a base e pediu que os parlamentares a defendam no Congresso "diante desse clima de impeachment".
Na verdade, a luz vermelha de alerta foi acesa no Planalto. Pela primeira vez, desde o início da crise política, o governo admite que a situação da presidente beira o insustentável. Ninguém mais esconde a gravidade do momento. Isolada, registrando o pior índice de popularidade da redemocratização - míseros 9% -, com sua base política e social em frangalhos, e sob o risco de ser abandonada pelo próprio vice-presidente e por ministros estratégicos do governo, Dilma se depara com o caos à sua volta.
Percebe-se fragilizada em quase todas as frentes políticas. Nunca, como agora, as condições para um possível impeachment da presidente da República estiveram tão nitidamente postas. No TCU, encerra-se esta semana o prazo para ela se explicar no episódio conhecido como pedaladas fiscais, artifício usado pelo Governo para maquiar as contas públicas e simular um resultado fiscal diferente da realidade.
O entendimento no Tribunal é que dificilmente as contas de 2014 de Dilma serão aprovadas dado o grau de devastação da contabilidade do Governo. Fatalmente a presidente será responsabilizada num processo que pode, se avalizado pelo Congresso, culminar com o seu afastamento por 180 dias para responder por crime de responsabilidade.
RISCO NO TSE– No TSE, o cenário é ainda mais sombrio para Dilma, o PT e o Planalto. O tribunal investiga a existência de irregularidades na campanha cujo desfecho pode ser a cassação do diploma da presidente por abuso de poder político e econômico. Na última semana, os ministros do TSE impuseram uma derrota ao Governo por unanimidade numa ação em que o PT tentava barrar a convocação do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, pedida pelo PSDB.
Técnica de time perdendo– Do marqueteiro Marcelo Teixeira, da Makplan, ao analisar a situação dramática da presidente Dilma na tentativa de se salvar diante de um cenário que só tende a se agravar nos próximos dias: “Dilma está feito técnico de futebol de time perdedor: o dirigente fica dizendo que está prestigiado e por traz trata da substituição. É o que Michel Temer está a fazer: elogia, diz que ela está bem e apoiada, mas em segredo articula para fazer a substituição".


O tiro fatal– No próximo dia 14, Ricardo Pessoa irá repetir no TSE o explosivo depoimento dado à Justiça em regime de delação premiada. Aos procuradores da Lava Jato, Pessoa revelou ter doado à campanha de Dilma à reeleição R$ 7,5 milhões em dinheiro desviado de contratos da Petrobras, depois de pressionado pelo então tesoureiro Edinho Silva, hoje ministro da Comunicação Social.
Apoio minado– Em 2005, no auge do escândalo do mensalão, o Governo petista contava com a liderança e o carisma de Lula, sua capacidade de mobilização e, principalmente, com a sustentação do Congresso. É tudo o que o atual governo não dispõe hoje. O retrato do esfacelamento da base governista no Congresso foi a aprovação, na semana passada, do aumento de 78% para os servidores do Judiciário – medida inviável economicamente para País às voltas com um necessário ajuste fiscal para disciplinar as contas públicas.
Tucano alta linhagem– O deputado pernambucano Bruno Araújo deu uma demonstração de força na cúpula tucana ao ser eleito vice-presidente nacional do PSDB na convenção de domingo passado, na qual Aécio foi reeleito presidente. Na prática, num eventual afastamento de Aécio, Araújo assume o comando da legenda, repetindo a trajetória de outro pernambucano, o ex-senador Sérgio Guerra.