
Faltando pouco mais de dois meses para o início oficial da campanha, o governador João Lyra Neto (PSB) determinou precaução aos servidores estaduais no envolvimento com as candidaturas no período eleitoral. Para evitar questionamentos da Justiça Eleitoral, a Procuradoria-Geral do Estado elaborou uma cartilha e está distribuindo o material nos principais órgãos do Poder Executivo, normas que irão orientar os gestores sobre a postura a ser adotada durante o pleito.
Apesar de o período eleitoral só ter início no dia 5 de julho, João Lyra deixou claro que não permitirá o uso da máquina em favor dos candidatos do seu partido, o ex-governador Eduardo Campos (PSB), que concorre à Presidência da República, e Paulo Câmara (PSB), que disputará o Governo do Estado.
“Governar é um assunto, é uma missão, e fazer campanha é outra coisa. É muito claro que na obediência à legislação não se pode fazer movimento político dentro de nenhuma repartição pública”, orientou Lyra, em reunião com os servidores.
A preocupação com o tema é tão evidente que o procurador-geral do Estado, Thiago Norões, foi escalado para falar sobre o assunto. O procurador informou que a distribuição das cartilhas começou a ser feita e pediu que os servidores estaduais tenham cautela na hora de fazer campanha.
O uso da máquina em favor de candidatos pode resultar em punições administrativas aos funcionários e até em impugnações dos postulantes. Entre as recomendações está a não cessão de espaços do Executivo Estadual para atos de campanha. “É importante não colocar à disposição [dos candidatos] locais que pertençam ao estado, como escolas e ginásios, e lembrar que os gastos com publicidade não podem ultrapassar o valor do ano anterior”, explicou Norões.
Outras orientações, como o uso de veículos, telefones e e-mails institucionais, também são abordadas nas cartilhas.
Lyra, no entanto, destacou que os servidores poderão se engajar nas campanhas fora do expediente. “Fora do horário [de trabalho], cada cidadão tem o direito de fazer e votar em quem acha que seja melhor”, frisou.
Lyra, no entanto, destacou que os servidores poderão se engajar nas campanhas fora do expediente. “Fora do horário [de trabalho], cada cidadão tem o direito de fazer e votar em quem acha que seja melhor”, frisou.




Numa só garagem, 34 ônibus incendiados em São Paulo. Por que? Por nada. Os bandidos que vêm destruindo um dos principais meios de transporte da população não dizem por que agem. Talvez não seja errado ligar essa onda de incêndios a ônibus com as notícias de que o Governo pretende colocar dois líderes presos do PCC, Marcola e Barbará, no duro Regime Disciplinar Diferenciado, em que ficariam isolados e seriam obrigados a permanecer na cela pelo menos 22 horas por dia.
Marina Silva disse em entrevista a uma rede de televisão

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Pelos cálculos de um dirigente de partido que participa da coligação