A vaquinha promovida pelo mensaleiro condenado Delúbio Soares para pagar a multa que faz parte de sua pena rendeu mais que o dobro do necessário: a multa é de R$ 466.888 reais e a arrecadação chegou a R$ 1,013 milhão.
Delúbio, que antes do Mensalão cuidava das finanças do PT, continua ótimo para arrecadar.
Mas seria interessante verificar quem foram os doadores, se pagaram os impostos referentes à doação, se seus bens são suficientes para sacrificar-se pelo companheiro necessitado. Delúbio é muito querido no PT: logo depois do Mensalão, foi expulso, mas acabou voltando. Mesmo em desgraça, jamais deixou de andar em bons carros, modernos, amplos, possantes.
O aumento da conta de água será definido na próxima semana pela Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe). Ela vai realizar uma audiência pública na próxima sexta-feira, às 9 horas, no auditório do Banco Central, em Santo Amaro, para apresentar ao público a metodologia usada no cálculo do reajuste a ser cobrado pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).
O último aumento da conta de água entrou em vigor no dia 18 de fevereiro do ano passado. Em 2013, a Arpe definiu um reajuste médio de 7,98% para a conta de água. No entanto, esse percentual foi alterado, porque a Compesa passou a pagar menos na conta de energia devido a uma decisão do governo federal que entrou em vigor em janeiro de 2013. Essa diminuição do custo foi repassada ao consumidor, que ficou com um aumento (também médio) de 5,19%.
Os consumidores que quiserem saber mais informações sobre o aumento poderão encontrá-las no site da Arpe (www.arpe.pe.gov.br). Até 48 horas antes da audiência, a agência vai colocar no site a metodologia usada no cálculo do reajuste assim como o percentual defendido pela Arpe.
A data da audiência pública foi publicada no Diário Oficial do último sábado. A finalidade do evento é colher informações que podem contribuir para definir o aumento da conta de água. É por isso que o reajuste é definido depois de uma análise feito pelos técnicos da Arpe.
O presidente da Compesa, Roberto Tavares, e o diretor de Regulação Econômica-financeira da Arpe, Hélio Lopes, não quiseram explicar à reportagem do Jornal do Commercio detalhes sobre o aumento, apesar de ser um serviço prestado por uma estatal e definido pela Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe), ligada ao governo do Estado.
As principais despesas da Compesa são a folha de pagamento dos funcionários, os serviços de terceiros e a energia elétrica. A folha saiu de R$ 258 milhões em 2013 e deve chegar a um valor estimado de R$ 306 milhões em 2014, de acordo com informações da estatal.
Ainda em relação aos números previstos para 2014, a estatal estima ter uma redução nos gastos com energia e serviços de terceiros, quando comparados com 2013. A redução na conta de luz vai ocorrer em função de um programa de eficiência energética adotado pela estatal.
A associação de policiais militares e bombeiros do Distrito Federal informou neste domingo (2) que não cumprirá determinação da Justiça para acabar com a “operação tartaruga”, na qual os responsáveis pela segurança da população fazem corpo mole e se recusam a combater o banditismo.
Em nota publicada em seu site, os policiais — que reivindicam aumento salarial — chamam o governador Agnelo Queiroz (PT) de “cara de pau” e comparado a ditadores, e ameaçam colher assinaturas pedindo seu impeachment.
No texto, o presidente da entidade, João de Deus, afirma que “se mantém firme e forte na defesa das reivindicações dos PMs e BMs”. “Com relação a manifestação do Ministério Público de se posicionar contra a Operação Tartaruga, não nos nos assusta”, declarou.
A desembargadora Nilsoni de Freitas Custódio determinou neste sábado, em caráter liminar, o fim da operação, acolhendo parcialmente o pedido do Ministério Público do DF que considera ilegal o movimento deflagrado para pressionar o governo. O DF vive uma onda de violência em janeiro, com mais de 70 homicídios.(Do portal Diario do Poder)
Pernambuco foi o único estado brasileiro a apresentar queda na taxa de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) por sete anos consecutivos. A redução é resultado da adoção de uma política pública efetiva de enfrentamento à violência pelo Governo do Estado. O programa Pacto Pela Vida permitiu que 7.899 vidas fossem salvas desde sua implantação, em 2007. No comparativo com o restante do país, entre abril de 2007 e dezembro de 2013, Pernambuco obteve uma variação negativa no número de CVLI’s (homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte), de – 39,10%, enquanto o restante do país apresentou variação de + 7.54%.
No comparativo com os demais estados do Nordeste, Pernambuco foi o único a apresentar variação negativa no número de homicídios de – 29,7%, segundo o Banco de Dados do Sistema Único de Saúde (Datasus). Nos demais estados as variações foram positivas: Maranhão (+ 267,3), Piauí (+ 61,7%), Ceará (+ 79%), Rio Grande do Norte (+ 146,6%), Paraíba (+ 161,9%), Alagoas (+ 159,4%), Sergipe (+ 42,4%) e Bahia (+ 296,7%).
Na Região, ao serem analisados os dados por município, apenas o Recife atingiu um patamar de redução de 60,88% ao longo dos últimos nove anos. Só em 2013 a redução na taxa de CVLI’s alcançou 24,7%, o que é considerado o melhor resultado da série histórica desde 1983. No ano passado, a Capital pernambucana registrou 140 dias sem que nenhum homicídio fosse registrado.
O Recife também ganha destaque frente as demais capitais nordestinas. De acordo com o Datasus, o Recife obteve percentual de – 41.4% enquanto todas as capitais apresentaram variação positiva: São Luís (+ 233,7%), Teresina (+ 50,5%), Natal (+ 371,2%), João Pessoa (+ 128,3%), Aracaju (+ 19,3%) e Salvador (+ 380,6%). Os números são tão significativos que o Governo do Estado ganhou dois prêmios internacionais: o “Melhoria na Entrega de Serviços Públicos”, concedido pela ONU, e mais recentemente o “Governarte: a Arte do Bom Governo”, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Merecem destaque, ainda, na queda dos números de CVLI’s, entre 2007 e 2013, os municípios de Belém do São Francisco, com redução de 90,9%; Limoeiro, 84,9%; Altinho, 81,3% e Ribeirão, 66,7%. Contribuíram para o bom desempenho do Pacto Pela Vida a nomeação, em 2013, de 1.368 policiais militares, 414 agentes de polícia e 200 escrivães. Desde 2007 o efetivo da Secretaria de Segurança Pública e de suas entidades operadoras passou a contar com 12.871 novos servidores. Soma-se ao afetivo, 573 câmeras de vídeo para monitoramento das ruas, cursos de capacitação para 4.071 policiais, 296 viaturas para a Patrulha do bairro.
OPERACIONALIDADE – Ações repressivas também colaboraram para manter a curva decrescente da violência no Estado. Até novembro de 2013 foram apreendidas 1,1 toneladas de crack convertido e oito toneladas de maconha. As polícias pernambucanas cumpriram 7.444 mandados de prisão e realizaram 26.082 prisões em flagrantes além de remeter à justiça até novembro 47.270 inquéritos. Já para colaborar no combate a violência contra as mulheres, foi lançada a Patrulha Maria da Penha que conta inicialmente com a atuação de policiais militares na capital, RMR e em Caruaru no auxílio às vítimas.
No Sertão a redução no número de homicídios foi de 27,6%.
Será possível revogar o mandato eletivo de todos os cargos do Executivo e do Legislativo, inclusive o do presidente da República Impulsionada pelos protestos que emergiram em todo o Brasil no ano passado e prometem voltar com a mesma força durante a Copa do Mundo, a participação popular na política pode se tornar mais presente caso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) seja aprovada. A PEC 80/03 cria novos instrumentos de democracia participativa, com a revogação de mandatos eletivos e o veto popular a projetos de lei, e está pronta para votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Há mais de 10 anos em tramitação no Congresso, o texto é um substitutivo do senador Walter Pinheiro (PT/BA) à proposta do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-CE), que altera o artigo 14 da Carta sobre direitos políticos.
Apesar da pressão que veio das ruas, o senador Walter Pinheiro não está animado com os prognósticos da votação do texto na CCJ. “Acho difícil a comissão votar essa PEC neste ano. Quem dirá o parlamento aprovar uma emenda em que ele vá para berlinda. Mas vamos tentar”, disse. A PEC prevê um “recall” dos políticos, no qual os eleitores podem destituir quem for incompetente ou cometer traição. Será possível revogar o mandato eletivo de todos os cargos do Executivo e do Legislativo, inclusive o do presidente da República. A Câmara dos Deputados, por exemplo, poderá ter todos os seus integrantes trocados caso haja iniciativa ou referendo popular a partir de um ano após a posse.
Exemplos Na revogação individual, haverá nova eleição se um percentual do eleitorado estiver desconfiado em relação ao político. O processo já é realidade nos EUA, nas Filipinas, na Venezuela e na província canadense Colúmbia Britânica. Já na revogação coletiva, os cidadão podem dissolver, por voto, uma assembleia de representantes. O texto também autoriza o veto dos cidadãos a leis aprovadas, mas ainda não em vigência.(De O Estado de Minas)
As conversas em torno da possível candidatura de Fernando Bezerra Coelho (FBC) a governador de Pernambuco vêm ultrapassando as fronteiras do Sertão. Na última sexta-feira (31/01), o assunto foi pauta principal de uma entrevista concedida pelo deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) a uma emissora de rádio no Recife.
O deputado socialista não apenas elogiou o histórico político de FBC, como também defendeu a sua candidatura à sucessão de Eduardo Campos no Governo de Pernambuco este ano. Na avaliação de Gonzaga Patriota, entre as opções do PSB – Paulo Câmara (Fazenda), Tadeu Alencar (Casa Civil) e João Lyra (vice-governador) – Fernando Bezerra Coelho é o que reúne mais condições de assumir o Estado e dar continuidade às ações iniciadas pelo atual governador.
“Todos são bons. A gente começa por nomes técnicos como Paulo Câmara. Tadeu é um procurador técnico. Vejo eles como técnicos importantes também. Do outro lado temos dois grandes políticos e técnicos, porque João Lyra foi prefeito, é pessoa muito preparada. Por outro lado, tem o FBC que eu conheço muito de perto porque há 32 anos nos elegemos deputados estaduais e depois federais. FBC para mim seria muito importante em razão de sua área de atuação, que foi maior que o Sertão e ficou esquecida durante muitos anos”, comentou Gonzaga.
Segundo matéria publicada no jornal Folha de Pernambuco, o deputado ainda teceu inúmeros elogios ao ex-ministro da Integração Nacional. “Como ministro, talvez, os outros estados não se agradem disso, mas dos quase R$ 20 bilhões do seu ministério ele trouxe R$ 3 bi para Pernambuco. Foi o ministro que conquistou o programa Água Para Todos”, destacou. (Foto: Arquivo/Blog)
O PMDB acha que Dilma chamará o partido para conversar semana que vem. Ela prometeu que faria isso quando voltasse da viagem à Davos (Suíça) e Havana (Cuba). Por enquanto, nada. “Uma semana a mais, uma a menos, tudo bem”. Mas lembram: “estamos esperando uma definição desde setembro. Temos um limite de paciência.”
Aliados de Gilberto Kassab defendem que o ex-prefeito não indique nenhum nome na atual reforma ministerial. Querem evitar o discurso, caso Dilma seja eleita, de que já foram contemplados com duas pastas. O partido atualmente comanda o Ministério da Micro e Pequena Empresa. (Coluna Brasília DF - Denise Rothenburg)
Supremo Tribunal Federal retoma suas atividades nesta semana, acumulando questões relevantes represadas em 2013 pelo longo julgamento do mensalão.
Hoje haverá apenas a solenidade de instalação do ano judiciário, sem julgamentos. Nas sessões de quarta e quinta-feira, segundo a pauta divulgada, o plenário não deve apreciar temas polêmicos.
A expectativa é que sejam retomados, ainda no primeiro semestre, processos na área da economia, que orientarão os tribunais sobre milhares de ações ajuizadas nas instâncias inferiores.
É o caso, por exemplo, das alegadas perdas nas cadernetas de poupança decorrentes dos planos econômicos dos anos 80 e 90. A Corte deverá decidir se os bancos terão que indenizar poupadores que se sentiram prejudicados.
Aguarda-se também a definição sobre os prazos para pagamento de precatórios (determinação da Justiça para que um órgão público pague indenização devida).
Na seara política, a decisão sobre o financiamento de campanhas, cuja constitucionalidade é questionada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), foi suspensa em dezembro, com o pedido do ministro Teori Zavascki para analisar o processo. (Folha de S.Paulo - Frederico Vasconcelos)
Documento com diretrizes para eventual governo de Campos e Marina faz referência aos 'rolezinhos'
Texto, que será divulgado amanhã em evento em Brasília, ainda está sendo avaliado pelos dois
A aliança entre o governador Eduardo Campos (PSB-PE) e a ex-senadora Marina Silva apresentará amanhã em Brasília suas diretrizes para eventual governo, priorizando cinco grandes eixos, entre eles a necessidade de uma ampla reforma urbana.
Campos e Marina se uniram em outubro após o fracasso na criação do partido da ex-senadora, a Rede, e, de acordo com a última pesquisa do Datafolha, de dois meses atrás, figuram em terceiro lugar na corrida ao Planalto (11%), atrás do tucano Aécio Neves (19%) e da petista Dilma Rousseff (47%).
No evento de amanhã, que será realizado em auditório da Câmara dos Deputados, o governador e a ex-senadora irão pregar ainda a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento que não esteja focado apenas na questão econômica e o "realinhamento histórico" de "setores progressistas" -- o que em eventual governo incluiria, na cabeça dos dois, dissidentes do PT e do PSDB.
Na questão urbana, o documento com as diretrizes de governo da chapa elenca de forma genérica uma série de ações de combate à violência, poluição e caos no trânsito.
Cita ainda a necessidade de fortalecer políticas públicas para os jovens da periferia, em clara referência às manifestações de rua de junho e aos "rolezinhos" de jovens nos shoppings de São Paulo.
Um dos principais focos de tensão da aliança, a definição das candidaturas nos Estados, ficará de fora do ato -- ficou acertado que essas questões, assim como a possível oficialização do nome de Marina como vice na chapa, devem ficar para depois do Carnaval.
O PSB e a Rede se estranham em vários Estados em relação aos rumos da aliança. Em geral, choca-se a pretensão de Marina de lançar nomes "novos" com a disposição do PSB de fechar alianças firmadas antes da adesão da ex-senadora, como o apoio a Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo